JP reduz projeção para ação da Petrobras e prefere OGX
Analistas estimam um crescimento maior do nível de importação de combustível
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 12h07.
São Paulo – O JP Morgan reduziu o preço-alvo das ações da Petrobras ( PETR3; PETR4 ) com a projeção de um nível mais elevado de importações de combustíveis em 2013 e as dúvidas sobre o reajuste da gasolina e do diesel no mercado interno.
A estimativa para a ADR representativa da ação ordinária ( PBR ) caiu de 26 dólares para 25 dólares. As ADRs preferenciais ( PBR.A ) tiveram o preço-alvo aumentado de 23 dólares para 25 dólares. Em reais, os preços-alvos para ambas são de 25 reais. A recomendação é neutra.
Menor geração de caixa
“Em nossa visão, a combinação de atrasos e a expansão da capacidade de refino, uma forte demanda doméstica, e a falta de uma clara política de preços têm restringido a tese de investimentos na Petrobras a um debate sobre se e quando o próximo ajuste irá ocorrer”, explicam os analistas Caio M Carvalhal e Felipe Dos Santos, que assinam o relatório.
O banco revisou para baixo a projeção de geração de caixa (Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para o ano em 10%, para 33,4 bilhões de dólares devido ao elevado nível das importações de produtos refinados durante o ano.
Reajustes
“Temos relutado em considerar qualquer aumento de preços em nosso modelo, mas começamos a amenizar a nossa visão em relação ao final do ano passado por conta do aumento dos níveis de alavancagem e as preocupações sobre o grau de investimento”, ressaltam.
Eles ressaltam, contudo, que as recentes pressões inflacionárias e as preocupações sobre o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) tenham minado a possibilidade de um reajuste em breve.
O último relatório Focus do Banco Central mostra que o mercado espera um crescimento de 3,1%. Foi a quarta revisão para baixo consecutiva. Já a estimativa para a inflação (IPCA) sobe há quatro semanas. A última projeção mostra uma alta de 5,67% dos preços para o ano.
Ao contrário dos últimos aumentos no preço do combustível, a próxima mudança esperada deve ser sentida pelos consumidores, uma vez que a Cide, contribuição paga pelo setor, foi zerada para evitar repasses de aumentos anteriores, o mais recente ocorrido em junho, de 7,83% na gasolina.
O JP Morgan reitera a preferência pela OGX ( OGXP3 ) dentro do setor de petróleo no Brasil por conta de uma “abundante” série de eventos que podem dar valor à empresaem 2013.
São Paulo – O JP Morgan reduziu o preço-alvo das ações da Petrobras ( PETR3; PETR4 ) com a projeção de um nível mais elevado de importações de combustíveis em 2013 e as dúvidas sobre o reajuste da gasolina e do diesel no mercado interno.
A estimativa para a ADR representativa da ação ordinária ( PBR ) caiu de 26 dólares para 25 dólares. As ADRs preferenciais ( PBR.A ) tiveram o preço-alvo aumentado de 23 dólares para 25 dólares. Em reais, os preços-alvos para ambas são de 25 reais. A recomendação é neutra.
Menor geração de caixa
“Em nossa visão, a combinação de atrasos e a expansão da capacidade de refino, uma forte demanda doméstica, e a falta de uma clara política de preços têm restringido a tese de investimentos na Petrobras a um debate sobre se e quando o próximo ajuste irá ocorrer”, explicam os analistas Caio M Carvalhal e Felipe Dos Santos, que assinam o relatório.
O banco revisou para baixo a projeção de geração de caixa (Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para o ano em 10%, para 33,4 bilhões de dólares devido ao elevado nível das importações de produtos refinados durante o ano.
Reajustes
“Temos relutado em considerar qualquer aumento de preços em nosso modelo, mas começamos a amenizar a nossa visão em relação ao final do ano passado por conta do aumento dos níveis de alavancagem e as preocupações sobre o grau de investimento”, ressaltam.
Eles ressaltam, contudo, que as recentes pressões inflacionárias e as preocupações sobre o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) tenham minado a possibilidade de um reajuste em breve.
O último relatório Focus do Banco Central mostra que o mercado espera um crescimento de 3,1%. Foi a quarta revisão para baixo consecutiva. Já a estimativa para a inflação (IPCA) sobe há quatro semanas. A última projeção mostra uma alta de 5,67% dos preços para o ano.
Ao contrário dos últimos aumentos no preço do combustível, a próxima mudança esperada deve ser sentida pelos consumidores, uma vez que a Cide, contribuição paga pelo setor, foi zerada para evitar repasses de aumentos anteriores, o mais recente ocorrido em junho, de 7,83% na gasolina.
O JP Morgan reitera a preferência pela OGX ( OGXP3 ) dentro do setor de petróleo no Brasil por conta de uma “abundante” série de eventos que podem dar valor à empresaem 2013.