Itaú BBA corta preço-alvo de ações da BM&FBovespa
Analistas cortaram nesta quinta-feira o preço-alvo das ações da BM&FBovespa de 13,5 para 13 reais
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2013 às 09h35.
São Paulo - Analistas do Itaú BBA encabeçados por Alexandre Spada cortaram nesta quinta-feira o preço-alvo das ações da BM&FBovespa de 13,5 para 13 reais, embora tenham mantido recomendação "market perform" (equivalente a "neutro") para os papéis.
A redução no preço-alvo, que o Itaú BBA chama de "valor justo", foi causada por uma recente queda no volume médio diário de negociação nos segmentos de ações e derivativos da BM&FBovespa, o que levou Spada e sua equipe a cortar projeção de lucro por ação em cerca de 9 por cento, para 0,68 real em 2014 e 0,82 real em 2015.
"Vemos a BVMF3 sendo negociada a 16,2 vezes as projeções de lucro para 2014, o que não enxergamos como uma barganha", escreveu Spada em uma nota para clientes.
De acordo com a nota, os principais riscos da BM&FBovespa permanecem relacionados à concorrência como também possível deterioração na dinâmica do mercado acionário brasileiro.
"A concorrência provavelmente demorará para se concretizar - caso sequer aconteça - mas as ações tendem a reagir a notícias inesperadas neste front", disseram os analistas. "Qualquer deterioração aguda no mercado de equities normalmente implica em um volume de negociação diário mais baixo e, consequentemente, receitas mais baixas para a BM&FBovespa." (Por Guillermo Parra-Bernal) REUTERS RF AAJ
São Paulo - Analistas do Itaú BBA encabeçados por Alexandre Spada cortaram nesta quinta-feira o preço-alvo das ações da BM&FBovespa de 13,5 para 13 reais, embora tenham mantido recomendação "market perform" (equivalente a "neutro") para os papéis.
A redução no preço-alvo, que o Itaú BBA chama de "valor justo", foi causada por uma recente queda no volume médio diário de negociação nos segmentos de ações e derivativos da BM&FBovespa, o que levou Spada e sua equipe a cortar projeção de lucro por ação em cerca de 9 por cento, para 0,68 real em 2014 e 0,82 real em 2015.
"Vemos a BVMF3 sendo negociada a 16,2 vezes as projeções de lucro para 2014, o que não enxergamos como uma barganha", escreveu Spada em uma nota para clientes.
De acordo com a nota, os principais riscos da BM&FBovespa permanecem relacionados à concorrência como também possível deterioração na dinâmica do mercado acionário brasileiro.
"A concorrência provavelmente demorará para se concretizar - caso sequer aconteça - mas as ações tendem a reagir a notícias inesperadas neste front", disseram os analistas. "Qualquer deterioração aguda no mercado de equities normalmente implica em um volume de negociação diário mais baixo e, consequentemente, receitas mais baixas para a BM&FBovespa." (Por Guillermo Parra-Bernal) REUTERS RF AAJ