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IPOs dependem de reforma da Previdência, diz diretor do Itaú BBA

Christian Egan ressaltou que renda variável é mais sensível às reformas, mas renda fixa já tem situação favorável

Executivo disse que há grande interesse de investidores estrangeiros pelo Brasil, como fundos de infraestrutura e soberanos, que aguardam o destravamento da economia via aprovação da reforma (NurPhoto/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 23 de abril de 2019 às 15h25.

Última atualização em 23 de abril de 2019 às 18h17.

São Paulo — A demora na tramitação da reforma da Previdência pode atrasar o retorno das ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) no Brasil, disse nesta terça-feira o diretor-executivo de tesouraria e mercados globais do Itaú BBA, Christian Egan.

Egan, contudo, disse que "talvez haja espaço" para operações de "follow-on" (ofertas subsequentes de companhias listadas) por parte de empresas que tenham níveis de avaliação mas altos.

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"É caso a caso. Os IPOs se destravam muito mais rápido (com a reforma aprovada). Tem um pipeline grande e saudável", disse.

Enquanto as operações na renda variável são mais sensíveis ao cenário das reformas, Egan afirmou no mercado de renda fixa o cenário tem sido mais positivo.

"É um momento muito especial para a renda fixa. E vemos potencial não apenas para este ano, mas para os próximos."

O executivo disse que há grande interesse de investidores estrangeiros pelo Brasil, como fundos de infraestrutura e soberanos, que aguardam o destravamento da economia via aprovação da reforma.

Os mais de 30 bilhões de dólares em hedge cambial na B3 por parte dos estrangeiros, segundo Egan, decorrem de aumento na demanda por proteção de posições em juros (na curva a termo e em títulos públicos).

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