Mercados

Investidor adota cautela e Bolsas de NY abrem em queda

Por Luciana Xavier Nova York - As Bolsas de Nova York abriram esta segunda-feira em queda. O investidor aguarda mais sinais sobre a economia dos Estados Unidos e mundial para firmar suas apostas no mercado de ações e enquanto esses sinais não vêm, outubro se acomoda com o rótulo de um mês tradicionalmente volátil para […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2010 às 07h33.

Por Luciana Xavier

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram esta segunda-feira em queda. O investidor aguarda mais sinais sobre a economia dos Estados Unidos e mundial para firmar suas apostas no mercado de ações e enquanto esses sinais não vêm, outubro se acomoda com o rótulo de um mês tradicionalmente volátil para Wall Street.

Às 10h31 (de Brasília), o Dow Jones caia 0,10% para 10.817,57 pontos; o Nasdaq registrava queda de 0,34% aos 2.362,70 pontos e o S&P 500 perdia 0,21% aos 1.143,88 pontos.

Alguns desses sinais devem vir com o início da temporada de balanços, que começa extraoficialmente com a Alcoa, na quinta-feira, e dados do mercado de trabalho (payroll) que saem na sexta-feira. A previsão é de aumento da taxa de desemprego de 9,6% em agosto para 9,7% em setembro, segundo analistas. Todos esses números servem de ingrediente para o Federal Reserve (Fed, banco central americano) decidir, na reunião do comitê de política monetária no dia 3 de novembro, se continua com afrouxamento por meio de compras de títulos da dívida norte-americana.

Hoje, o destaque são as encomendas à indústria em agosto, que saem às 11h (de Brasília). A estimativa de analistas é de queda de 0,4% ante alta de 0,1% em julho.

Na sexta-feira, começa o encontro anual do FMI e Banco Mundial em Washington, que vai até domingo, e do qual participam o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

No Japão, Reino Unido e zona do euro, os bancos centrais decidem esta semana o que fazer com a política monetária. O BC japonês poderá promover afrouxamento monetário quantitativo, uma vez que a nuvem da recessão continua a nublar as perspectivas da economia japonesa.

No cenário corporativo, destaque para a Sara Lee, gigante do ramo alimentício, após notícias de que a companhia teria recusado oferta de compra da firma de investimento KKR & Co.

A Sanofi-Aventis fez uma oferta hostil de US$ 18,5 bilhões para comprar a Genzyme, após a empresa rejeitar a oferta de US$ 69 por ação feita anteriormente pela Sanofi. Se a negociação se confirmar, será o maior acordo hostil da indústria farmacêutica desde 2004.

A Microsoft teve sua recomendação rebaixada de compra para neutro pelo Goldman Sachs, que também reduziu o preço alvo da companhia de software de US$ 32 para US$ 28.

A Motorola poderá anunciar esta semana os novos celulares Android.

Um painel do governo suíço anunciou hoje que o UBS e o Crédit Suisse irão precisar de praticamente o dobro do capital exigido pelas regras do Basileia 3. Os bancos terão que ter capital de proteção de pelo menos 19% de seus ativos, enquanto o Basileia 3 exige 10,5%. Os dois bancos disseram que devem atender as novas regras suíças sem ter que vender ações adicionais.

As empresas de cartão de crédito Visa e MasterCard estão perto de fechar acordo antitruste com o Departamento de Justiça dos EUA. O acordo pode sair esta semana e não se espera que tenha grande impacto financeiro para as duas companhias.

A Verizon anunciou ontem que irá reembolsar aproximadamente 15 milhões de clientes, em cerca de US$ 2 a US$ 6 cada um, por cobrança incorreta nas contas de telefone por serviços não utilizados. Os reembolsos deverão custar à empresa ao redor de US$ 50 milhões.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Hapvida (HAPV3) vai investir até R$ 600 milhões em novos hospitais em SP e RJ

"O mundo está passando por um processo grande de transformação", diz André Leite, CIO da TAG

Ibovespa fecha em leve alta de olho em relatório bimestral de despesas; dólar cai a R$ 5,57

Ações da Ryanair caem quase 15% após lucro da empresa desabar

Mais na Exame