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Instituto alerta G20 contra restrições em commodities

O IIF avisou que as limitações podem afetar a liquidez e distorcer os mercados

O IIF diz que os fundamentos do mercado são os principais fatores por trás do recente salto dos preços das commodities para máximas recorde (MARCELO PRATES)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 18h20.

Nova Iorque - O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) alertou o grupo das 20 maiores economias do mundo (G-20) para que não imponha restrições nos mercados de derivativos de commodities. O IIF avisou que as limitações podem afetar a liquidez e distorcer os mercados. Contrariando o esforço do presidente francês, Nicolas Sarkozy, que busca conter a alta das commodities combatendo a especulação, ao menos durante sua liderança no G-20, o grupo global de bancos divulgou relatório dizendo não encontrar "relação causal clara entre investimento financeiro e preços de commodities".

Mas o IIF, composto por mais de 400 instituições financeiras, foi ao encontro de outras propostas do G-20, como melhorar a transparência no mercado de commodities e ampliar a oferta. O IIF diz que os fundamentos do mercado são os principais fatores por trás do recente salto dos preços das commodities para máximas recorde.

"Embora sejam amplamente bem-vindas por participantes do setor privado as propostas para aumentar a transparência no fornecimento de dados aos reguladores sobre os preços das commodities e atividade de comércio, a imposição de regulações adicionais, como limites de posição nos negócios, podem prejudicar a liquidez e a eficiência do mercado", afirmou o grupo.

Os ministros de finanças do G-20 planejam retomar discussões sobre a regulação dos mercados de derivativos de commodities no fim do mês, mas o Brasil e outros países estão cautelosos ao impor restrições. Nos Estados Unidos, a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC) deve votar neste mês uma proposta para impor limites de posição em derivativos de energia, agricultura ou metais.

Entretanto, observando a divergência de opiniões, o IIF afirmou que "muitos observadores acreditam que será difícil para os ministros chegar a um acordo sobre uma regulação mais rígida". Hung Tran, vice-diretor do IIF para mercados de capital e política em mercados emergentes, espera que o G20 vá analisar cuidadosamente o problema antes de avaliar novas regulações. "O risco é muito alto de que qualquer remédio possa não resolver o problema, e até mesmo de que possam fazer mal ao bom funcionamento dos mercados", comentou Tran. As informações são da Dow Jones.

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Mas o IIF, composto por mais de 400 instituições financeiras, foi ao encontro de outras propostas do G-20, como melhorar a transparência no mercado de commodities e ampliar a oferta. O IIF diz que os fundamentos do mercado são os principais fatores por trás do recente salto dos preços das commodities para máximas recorde.

"Embora sejam amplamente bem-vindas por participantes do setor privado as propostas para aumentar a transparência no fornecimento de dados aos reguladores sobre os preços das commodities e atividade de comércio, a imposição de regulações adicionais, como limites de posição nos negócios, podem prejudicar a liquidez e a eficiência do mercado", afirmou o grupo.

Os ministros de finanças do G-20 planejam retomar discussões sobre a regulação dos mercados de derivativos de commodities no fim do mês, mas o Brasil e outros países estão cautelosos ao impor restrições. Nos Estados Unidos, a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC) deve votar neste mês uma proposta para impor limites de posição em derivativos de energia, agricultura ou metais.

Entretanto, observando a divergência de opiniões, o IIF afirmou que "muitos observadores acreditam que será difícil para os ministros chegar a um acordo sobre uma regulação mais rígida". Hung Tran, vice-diretor do IIF para mercados de capital e política em mercados emergentes, espera que o G20 vá analisar cuidadosamente o problema antes de avaliar novas regulações. "O risco é muito alto de que qualquer remédio possa não resolver o problema, e até mesmo de que possam fazer mal ao bom funcionamento dos mercados", comentou Tran. As informações são da Dow Jones.

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