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Influência da Apple no índice Nasdaq 100 despenca

Participação da empresa de Steve Jobs recuou de 20% para 12%; Microsoft saltou de 3,4% para 8,3%

Atualmente, a empresa de Steve Jobs conta com 20% de influência no Nasdaq 100, a maior do índice (Brian Kersey/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 15h17.

São Paulo – A bolsa de valores Nasdaq anunciou nesta terça-feira (5) a nova composição do índice Nasdaq 100, que reúne as 100 das maiores companhias americanas que não estão ligadas ao setor financeiro. O objetivo é alinhar o peso de cada companhia dentro do índice à realidade de seu respectivo valor de mercado.

O destaque fica para a forte queda no peso da Apple. Atualmente, a empresa de Steve Jobs conta com 20% de influência no Nasdaq 100, a maior do índice. Com a nova configuração, que entrará em vigor no dia 2 de maio, a Apple ficará com 12,3%. A queda de 7,7 pontos percentuais é a maior dentro da nova composição, mas mesmo assim a empresa continuará sendo a maior participação no Nasdaq 100.

A mudança tornou a presença da Apple no índice mais alinhada ao seu valor de mercado, hoje em 300 bilhões de dólares. Como comparação, o Google tem um valor de mercado de 183 bilhões de dólares, porém uma participação cinco vezes menor no índice. A nova configuração deixa o Google com um peso de 5,8% no índice e o da Apple em 12,3%, ou seja, mais próximo da realidade da diferença de valor de mercado.

Agora o mercado teme que a redução de participação leve a uma pressão vendedora dos papéis da Apple como um efeito do ajuste dos fundos que seguem o índice Nasdaq 100. A nova composição fará com que gestores do mundo inteiro adaptem suas posições. De acordo com a própria Nasdaq, atualmente existem 2.900 produtos financeiros que seguem o Nasdaq 100 em 27 países.

“Haverá um grande fluxo de negociação. Fizemos estas mudanças da maneira mais transparente possível e para que todos tenham o prazo de um mês para adaptarem seus investimentos”, afirma o vice-presidente executivo da Nasdaq, John Jacobs, em entrevista ao The Wall Street Journal.

Além da Apple, outras 81 companhias terão seu peso reduzido e 18 contarão com um crescimento. A Microsoft é uma das companhias que mais vão se beneficiar com as mudanças; sua participação irá de 3,4% para 8,3%.

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São Paulo – A bolsa de valores Nasdaq anunciou nesta terça-feira (5) a nova composição do índice Nasdaq 100, que reúne as 100 das maiores companhias americanas que não estão ligadas ao setor financeiro. O objetivo é alinhar o peso de cada companhia dentro do índice à realidade de seu respectivo valor de mercado.

O destaque fica para a forte queda no peso da Apple. Atualmente, a empresa de Steve Jobs conta com 20% de influência no Nasdaq 100, a maior do índice. Com a nova configuração, que entrará em vigor no dia 2 de maio, a Apple ficará com 12,3%. A queda de 7,7 pontos percentuais é a maior dentro da nova composição, mas mesmo assim a empresa continuará sendo a maior participação no Nasdaq 100.

A mudança tornou a presença da Apple no índice mais alinhada ao seu valor de mercado, hoje em 300 bilhões de dólares. Como comparação, o Google tem um valor de mercado de 183 bilhões de dólares, porém uma participação cinco vezes menor no índice. A nova configuração deixa o Google com um peso de 5,8% no índice e o da Apple em 12,3%, ou seja, mais próximo da realidade da diferença de valor de mercado.

Agora o mercado teme que a redução de participação leve a uma pressão vendedora dos papéis da Apple como um efeito do ajuste dos fundos que seguem o índice Nasdaq 100. A nova composição fará com que gestores do mundo inteiro adaptem suas posições. De acordo com a própria Nasdaq, atualmente existem 2.900 produtos financeiros que seguem o Nasdaq 100 em 27 países.

“Haverá um grande fluxo de negociação. Fizemos estas mudanças da maneira mais transparente possível e para que todos tenham o prazo de um mês para adaptarem seus investimentos”, afirma o vice-presidente executivo da Nasdaq, John Jacobs, em entrevista ao The Wall Street Journal.

Além da Apple, outras 81 companhias terão seu peso reduzido e 18 contarão com um crescimento. A Microsoft é uma das companhias que mais vão se beneficiar com as mudanças; sua participação irá de 3,4% para 8,3%.

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