Índice recua à espera de discurso de Bernanke
Às 14h13, o Ibovespa recuava 0,55 por cento, a 57.053 pontos. O giro financeiro da bolsa era de 2,96 bilhões de reais
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2012 às 15h56.
São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa operava em queda nesta quinta-feira, contaminado pelo mau humor externo, diante das incertezas sobre possíveis medidas de estímulo pelo Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.
Às 14h13, o Ibovespa recuava 0,55 por cento, a 57.053 pontos. O giro financeiro da bolsa era de 2,96 bilhões de reais.
Investidores esperavam para ver se o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, dará sinais claros de mais afrouxamento monetário na sexta-feira, numa reunião de membros de bancos centrais nos EUA.
"Todo mundo está à espera de um milagre, mas se o santo Bernanke não abrir a boca, Deus nos ajude", disse o gerente de renda variável da corretora H.Commcor Corretora, Ariovaldo Santos.
Segundo ele, o Ibovespa poderia cair aos 55 mil pontos se o discurso de Bernanke desagradar o mercado. "O medo continua imperando nos mercados... Muitos clientes estão fora da bolsa, a falta de tendência definida desmotiva." Em Wall Street, os índices Dow Jones e S&P 500 recuavam 0,75 por cento cada. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em queda de 0,77 por cento.
Por aqui, o anúncio de mais medidas de estímulo à economia brasileira e a redução da taxa básica de juros na véspera, vistos como positivo pelo mercado, não conseguiam segurar a bolsa no azul.
A ação preferencial da Petrobras pesava no Ibovespa, com queda de 1,04 por cento, a 20,99 reais. Também no setor de óleo e gás, a ação ordinária da OGX tinha alta de 0,50 por cento, a 6,03 reais.
Ainda entre as blue chips, a preferencial da Vale recuava 0,62 por cento, a 32,26 reais. Nas duas últimas semanas, a ação da mineradora caiu quase 15 por cento, pressionada pelo tombo dos preços de minério de ferro para o menor nível desde 2009.
Natura desabava 6,65 por cento, a 49,94 reais, com operadores citando notícia de que os controladores da companhia de cosméticos estariam planejando uma oferta secundária.
Em sentido oposto, as ações da construtora e incorporadora PDG Reatly subiam 4,18 por cento, a 3,99 reais, após a conclusão da capitalização de 796 milhões de reais e o anúncio de Carlos Piani, ex-Vinci Partners, como novo presidente-executivo da companhia. (Por Danielle Assalve; Edição de Cesar Bianconi)
São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa operava em queda nesta quinta-feira, contaminado pelo mau humor externo, diante das incertezas sobre possíveis medidas de estímulo pelo Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.
Às 14h13, o Ibovespa recuava 0,55 por cento, a 57.053 pontos. O giro financeiro da bolsa era de 2,96 bilhões de reais.
Investidores esperavam para ver se o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, dará sinais claros de mais afrouxamento monetário na sexta-feira, numa reunião de membros de bancos centrais nos EUA.
"Todo mundo está à espera de um milagre, mas se o santo Bernanke não abrir a boca, Deus nos ajude", disse o gerente de renda variável da corretora H.Commcor Corretora, Ariovaldo Santos.
Segundo ele, o Ibovespa poderia cair aos 55 mil pontos se o discurso de Bernanke desagradar o mercado. "O medo continua imperando nos mercados... Muitos clientes estão fora da bolsa, a falta de tendência definida desmotiva." Em Wall Street, os índices Dow Jones e S&P 500 recuavam 0,75 por cento cada. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em queda de 0,77 por cento.
Por aqui, o anúncio de mais medidas de estímulo à economia brasileira e a redução da taxa básica de juros na véspera, vistos como positivo pelo mercado, não conseguiam segurar a bolsa no azul.
A ação preferencial da Petrobras pesava no Ibovespa, com queda de 1,04 por cento, a 20,99 reais. Também no setor de óleo e gás, a ação ordinária da OGX tinha alta de 0,50 por cento, a 6,03 reais.
Ainda entre as blue chips, a preferencial da Vale recuava 0,62 por cento, a 32,26 reais. Nas duas últimas semanas, a ação da mineradora caiu quase 15 por cento, pressionada pelo tombo dos preços de minério de ferro para o menor nível desde 2009.
Natura desabava 6,65 por cento, a 49,94 reais, com operadores citando notícia de que os controladores da companhia de cosméticos estariam planejando uma oferta secundária.
Em sentido oposto, as ações da construtora e incorporadora PDG Reatly subiam 4,18 por cento, a 3,99 reais, após a conclusão da capitalização de 796 milhões de reais e o anúncio de Carlos Piani, ex-Vinci Partners, como novo presidente-executivo da companhia. (Por Danielle Assalve; Edição de Cesar Bianconi)