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Ibovespa cai com piora no cenário após dados dos EUA

O Ibovespa recuou 1,45 por cento, a 65.079 pontos

A Vale também pressionou o Ibovespa, com a preferencial encerrando em baixa de 1,67 por cento (Germano Lüders/EXAME)

A Vale também pressionou o Ibovespa, com a preferencial encerrando em baixa de 1,67 por cento (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2012 às 17h51.

São Paulo - A bolsa de valores brasileira encerrou o pregão desta quarta-feira em baixa, influenciada pela piora no cenário externo após novos dados abaixo do esperado nos Estados Unidos.

O Ibovespa recuou 1,45 por cento, a 65.079 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,79 bilhões de reais. Em Nova York, o índice Dow Jones fechou em baixa de 0,54 por cento, enquanto o S&P 500 perdeu 0,49 por cento. As novas encomendas de bens duráveis nos EUA subiram menos que o esperado em fevereiro e uma medida para investimento empresarial futuro também veio abaixo das expectativas.

Segundo o diretor da Título Corretora, Márcio Cardoso, além desse indicador, houve outras influências na desvalorização do Ibovespa. "Teve queda forte na China (a bolsa local recuou 2,65 por cento) e de novo tem todo esse movimento de que pode ter uma desaceleração na economia chinesa, além do número de encomendas de bens duráveis bem abaixo do esperado nos EUA.

O mercado aqui também está ligado às commodities, que de maneira geral, cederam", afirmou. "Mas essas notícias já estão presentes há algum tempo. O mercado está sem uma definição muito clara", completou. Entre as commodities, a queda nos contratos de petróleo no mercado internacional, pesou nas ações da Petrobras.

A preferencial caiu 1,72 por cento, a 23,39 reais, enquanto a ordinária perdeu 1,95 por cento, a 24,17 reais. Vale também pressionou o Ibovespa, com a preferencial encerrando em baixa de 1,67 por cento, a 40,66 reais, e a ordinária em queda de 1,91 por cento, a 41,60 reais. Também influenciou na queda a ação da BM&FBovespa , que recuou 2,58 por cento, a 11,69 reais, influenciada pela notícia de que a empresa foi condenada em decisão judicial de primeira instância, num processo envolvendo a maxi-desvalorização do real, em janeiro de 1999.

Na outra ponta, o destaque ficou com o setor de construção, com a PDG Realty tendo alta de 2,52 por cento, a 6,51 reais, MRV, com ganhos de 1,14 por cento, a 13,35 reais, e Rossi com valorização de 0,68 por cento, a 10,33 reais. A última empresa informou pela manhã que fechou o quarto trimestre com lucro líquido de 91,5 milhões de reais. (Edição de Fábio Couto)

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