Mercados

Bovespa sobe com Vale e Petrobras e impeachment no radar

Bovespa operava em alta ajudada por Vale e Petrobras, com investidores acompanhando a presença de Dilma Rousseff no julgamento do impeachment


	Bovespa: além do impeachment, investidores monitoravam os preços das commodities nesta segunda-feira
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: além do impeachment, investidores monitoravam os preços das commodities nesta segunda-feira (Paulo Fridman/Bloomberg News)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2016 às 11h02.

São Paulo - O principal índice da Bovespa buscava se sustentar no azul na manhã desta segunda-feira, apoiado em ações como Petrobras e Vale, apesar da fraqueza de commodities e tendo como pano de fundo desdobramentos finais do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

Às 10:36, o Ibovespa subia 0,33 por cento, a 57.909,13 pontos. O volume financeiro era de 395 milhões de reais.

A fraqueza de preços de commodities, com petróleo WTI caindo 1,6 por cento, decorria principalmente do fortalecimento do dólar, após discursos em conferência anual do Federal Reserve, em Jackson Hole, que elevaram a chance de uma alta de juros no curto prazo nos Estados Unidos.

No Brasil, as atenções estão voltadadas para o que agentes do mercado classificaram como "capítulo final" do impeachment de Dilma Rousseff, que faz neste momento sua defesa antes da votação final do julgamento no qual ela é acusada de crimes de responsabilidade.

Destaques

- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 1,3 por cento e as ordinárias com variação positiva de 1 por cento. O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse a jornalistas mais cedo nesta segunda-feira que a companhia espera ter uma decisão sobre propostas vinculantes pela BR Distribuidora no primeiro trimestre de 2017.

- VALE mostrava as preferencias em alta de 1,7 por cento e as ordinárias com elevação de 1,6 por cento, corroborando o tom positivo após forte queda na sexta-feira. A mineradora divulga na parte da tarde o resultado da investigação encomendada à Cleary Gottlieb Steen & Hamilton sobre o rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), da mineradora Samarco.

- FIBRIA subia 1,3 por cento, em sessão positiva para o setor de papel e celulose, após informar que atingiu 50 por cento da obra de expansão de sua fábrica em Três Lagoas (MS) e que mantém a previsão de início da nova linha industrial no quarto trimestre de 2017.

- WEG avançava 1,7 por cento, também recuperando-se de perda de mais de 2 por cento no último pregão.

- ECORODOVIAS caía 1,1 por cento e CCR perdia 1,2 por cento, dado o cenário de taxas futuras de juros longas mais elevadas.

- MULTIPLAN e BR MALLS caíam 1,7 e 1,6 por cento, na ponta negativa do Ibovespa, uma vez que o setor de administradoras de shopping centers também é sensível ao ambiente de taxas longas de juros mais altas.

*Atualizada às 11h02

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresImpeachmentPolítica no BrasilSenado

Mais de Mercados

Amil e Dasa recebem aval do Cade para criarem rede de hospitais e clínicas

Fundador do Telegram anuncia lucro líquido pela primeira vez em 2024

Banco Central fará leilão à vista de até US$ 3 bi na quinta-feira

Marcopolo avança na eletrificação com aquisição de participação em empresa chilena