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Indicadores fracos dos EUA derrubam bolsas da Europa

O índice Stoxx Europe 600 encerrou a sessão com queda de 0,8%, aos 298,59 pontos, depois de terminar a semana passada com o segundo declínio semanal seguido


	Em Londres, o índice FTSE-100 declinou 0,88%, para 6.525,12 pontos
 (Lionel Healing/Stringer)

Em Londres, o índice FTSE-100 declinou 0,88%, para 6.525,12 pontos (Lionel Healing/Stringer)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 14h50.

Londres - As bolsas europeias fecharam em baixa, após uma sessão volátil em reação à divulgação de uma série de dados sobre atividade industrial.

O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro da zona do euro ficou acima do esperado em maio, o que reduz a possibilidade de novas medidas de estímulo econômico na reunião do Banco Central Europeu (BCE) desta semana.

Além disso, os indicadores divulgados nos EUA e na China levantaram preocupações sobre as duas maiores economias do mundo.

O índice Stoxx Europe 600 encerrou a sessão com queda de 0,8%, aos 298,59 pontos, depois de terminar a semana passada com o segundo declínio semanal seguido, em meio aos receios de que o Federal Reserve reduza seu programa de compras de bônus.

Nos últimos meses os programas de estímulo monetário ajudaram a sustentar as bolsas e contrabalançaram as preocupações com o crescimento global. Nesta segunda-feira, 3, porém, esses receios voltaram à tona.

O PMI industrial HSBC final da China caiu para 49,2 em maio, em comparação à leitura preliminar de 49,6, embora o PMI oficial tenha subido para 50,8, de 50,6 em abril.

Nos EUA, o índice de atividade do setor de manufatura dos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) caiu para 49,0 em maio, de 50,7 em abril, o que aponta contração da atividade. Por outro lado, o PMI industrial da zona do euro subiu para 48,3, de 46,7, o nível mais alto em 15 meses.

Em Londres, o índice FTSE-100 declinou 0,88%, para 6.525,12 pontos. HSBC Holdings caiu 1,1% e Royal Bank of Scotland Group cedeu 1,2%. As mineradoras, porém, encerraram a sessão com leves ganhos, ajudadas pelo avanço dos preços dos metais. Rio Tinto subiu 0,8% e Anglo American teve alta de 0,9%.


O índice DAX da Bolsa de Frankfurt fechou com baixa de 0,76%, aos 8,285,80 pontos. A seguradora Munich Re teve queda de 2,7% em meio às notícias sobre inundações na Europa Central, o que inclui a Alemanha. No setor bancário, Commerzbank recuou 4,1%.

As montadoras foram destaque de queda na Bolsa de Paris após dados da associação do setor francês mostrar que os registros de carros novos caíram 10% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Renault recuou 2,1% e Peugeot cedeu 0,4%. Entre os bancos, Crédit Agricole e Société Générale perderam 0,9%. O índice CAC-40 teve queda de 0,71%, para 3.920,67 pontos.

Na Bolsa de Milão, as ações da Exor, veículo de investimento que detém uma fatia controladora na montadora Fiat, subiram 1,3%. A empresa vendeu sua participação na empresa de certificação suíça SGS para a belga Groupe Buxelles Lambert, por 2 bilhões de euros. Fiat avançou 3,3%. Finmeccanica perdeu 2,7% após notícias de que o governo da Bélgica cancelou a encomenda de um trem.

Madri teve queda de 0,44% no índice Ibex-35, para 8.284,40 pontos, com destaque para os bancos Bankinter e Caixabank, que cederam 1,6%. Lisboa terminou com -1,39% no índice PSI-20, aos 5.856,74 pontos. Também vale destacar na sessão desta segunda-feira a queda de mais de 10% no índice BIST-100 da Bolsa de Istambul, em seguida a protestos que terminaram em violência entre manifestantes e policiais durante o fim de semana. As informações são da Dow Jones.

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