Exame Logo

Impasse nos EUA e tombo da OGX levam índice a recuar

Neste fim de semana, a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou projeto de lei atrelando financiamento do governo ao adiamento da reforma da saúde

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 15h21.

São Paulo - O principal índice da Bovespa caía mais de 1 por cento nesta segunda-feira, com a aproximação do fim do prazo para se evitar uma paralisação parcial do governo dos Estados Unidos afetando o apetite por risco de investidores, e a ação da petroleira OGX exercendo forte pressão de baixa.

Às 15h03, o Ibovespa recuava 1,65 por cento, a 52.849 pontos.

O giro financeiro era de 3,5 bilhões de reais. "São muitas notícias negativas no front, com a crise política nos EUA trazendo um viés de incerteza e uma tendência negativa para a bolsa, que hoje não deve se recuperar dessa queda", afirmou o analista Leandro Silvestrini, da Intrader.

Neste fim de semana, a Câmara dos Deputados dos EUA, liderada por republicanos, aprovou projeto de lei atrelando o financiamento do governo ao adiamento da reforma da saúde proposta pelo presidente Barack Obama.

O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, reiterou que o projeto da Câmara será derrotado ao chegar ao Senado. Se um plano orçamentário não for aprovado antes da meia noite, agências e programas governamentais podem ser paralisados pela primeira vez em 17 anos.

Também corroborava o viés mais pessimista nos negócios o fato de a indústria da China ter crescido apenas levemente em setembro, como resultado da hesitante demanda doméstica.

"Embora a indústria chinesa tenha demonstrado expansão, o número veio abaixo do estimado, o que afeta principalmente a Vale e o setor de siderurgia", afirmou o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos.


"Talvez o mercado tenha jogado as estimativas de crescimento para cima porque os últimos números estavam vindo bons", completou.

Apesar de seguir a trajetória das principais bolsas globais nesta segunda, o Ibovespa exibia queda mais acentuada, pressionado principalmente pelos papéis da OGX, que operavam em seu patamar mínimo histórico.

No sábado, a revista Veja afirmou que a petroleira e a empresa de construção naval OSX, controladas pelo empresário Eike Batista, devem entrar com pedidos de recuperação judicial em duas semanas.

Os papéis da OSX, que não integram o Ibovespa, também registravam forte desvalorização, de 14,4 por cento.

Passando ao largo do movimento do restante do mercado, as ações da Petrobras operavam no azul desde a manhã desta segunda.

"Especula-se que outubro seja o mês em que ocorrerá um reajuste (dos combustíveis). Além disso, a presidente da estatal afirmou que a empresa pode aumentar sua produção em 50 por cento nos próximos anos", afirmou Brugger, da Leme Investimentos.

A afirmação da presidente-executiva da Petrobras, Graça Foster, foi feita em entrevista publicada no fim de semana no jornal O Globo.

Veja as principais baixas e altas às 15h06: BAIXAS Ação Código Preço(R$) Variação OGX PETROLEO ON 0,24 -14,29% MMX MINER ON 1,61 -5,29% GAFISA ON 3,6 -3,74% EMBRAER ON 17,97 -3,39% LLX LOG ON 1,72 -3,37% ELETROPAULO PN 8,65 -2,81% CYRELA REALT ON 16,35 -2,79% SABESP ON 21,71 -2,78% BRADESCO PN 30,84 -2,71% B2W GLOBAL ON 14,45 -2,69% ALTAS Ação Código Preço(R$) Variação PETROBRAS PN 18,78 1,51% MARFRIG ON 6,02 1,18% GOL PN 10,73 0,94% JBS ON 7,77 0,91% ALL AMER LAT ON 8,89 0,57% LOJAS AMERIC PN 16,6 0,55% PETROBRAS ON 17,4 0,35% TIM PART ON 10,39 0,29% LIGHT S/A ON 18,87 0,11% KLABIN S/A PN 11,53 0,09% (Por Priscila Jordão; Edição de Marcela Ayres)

Veja também

São Paulo - O principal índice da Bovespa caía mais de 1 por cento nesta segunda-feira, com a aproximação do fim do prazo para se evitar uma paralisação parcial do governo dos Estados Unidos afetando o apetite por risco de investidores, e a ação da petroleira OGX exercendo forte pressão de baixa.

Às 15h03, o Ibovespa recuava 1,65 por cento, a 52.849 pontos.

O giro financeiro era de 3,5 bilhões de reais. "São muitas notícias negativas no front, com a crise política nos EUA trazendo um viés de incerteza e uma tendência negativa para a bolsa, que hoje não deve se recuperar dessa queda", afirmou o analista Leandro Silvestrini, da Intrader.

Neste fim de semana, a Câmara dos Deputados dos EUA, liderada por republicanos, aprovou projeto de lei atrelando o financiamento do governo ao adiamento da reforma da saúde proposta pelo presidente Barack Obama.

O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, reiterou que o projeto da Câmara será derrotado ao chegar ao Senado. Se um plano orçamentário não for aprovado antes da meia noite, agências e programas governamentais podem ser paralisados pela primeira vez em 17 anos.

Também corroborava o viés mais pessimista nos negócios o fato de a indústria da China ter crescido apenas levemente em setembro, como resultado da hesitante demanda doméstica.

"Embora a indústria chinesa tenha demonstrado expansão, o número veio abaixo do estimado, o que afeta principalmente a Vale e o setor de siderurgia", afirmou o analista de renda variável João Pedro Brugger, da Leme Investimentos.


"Talvez o mercado tenha jogado as estimativas de crescimento para cima porque os últimos números estavam vindo bons", completou.

Apesar de seguir a trajetória das principais bolsas globais nesta segunda, o Ibovespa exibia queda mais acentuada, pressionado principalmente pelos papéis da OGX, que operavam em seu patamar mínimo histórico.

No sábado, a revista Veja afirmou que a petroleira e a empresa de construção naval OSX, controladas pelo empresário Eike Batista, devem entrar com pedidos de recuperação judicial em duas semanas.

Os papéis da OSX, que não integram o Ibovespa, também registravam forte desvalorização, de 14,4 por cento.

Passando ao largo do movimento do restante do mercado, as ações da Petrobras operavam no azul desde a manhã desta segunda.

"Especula-se que outubro seja o mês em que ocorrerá um reajuste (dos combustíveis). Além disso, a presidente da estatal afirmou que a empresa pode aumentar sua produção em 50 por cento nos próximos anos", afirmou Brugger, da Leme Investimentos.

A afirmação da presidente-executiva da Petrobras, Graça Foster, foi feita em entrevista publicada no fim de semana no jornal O Globo.

Veja as principais baixas e altas às 15h06: BAIXAS Ação Código Preço(R$) Variação OGX PETROLEO ON 0,24 -14,29% MMX MINER ON 1,61 -5,29% GAFISA ON 3,6 -3,74% EMBRAER ON 17,97 -3,39% LLX LOG ON 1,72 -3,37% ELETROPAULO PN 8,65 -2,81% CYRELA REALT ON 16,35 -2,79% SABESP ON 21,71 -2,78% BRADESCO PN 30,84 -2,71% B2W GLOBAL ON 14,45 -2,69% ALTAS Ação Código Preço(R$) Variação PETROBRAS PN 18,78 1,51% MARFRIG ON 6,02 1,18% GOL PN 10,73 0,94% JBS ON 7,77 0,91% ALL AMER LAT ON 8,89 0,57% LOJAS AMERIC PN 16,6 0,55% PETROBRAS ON 17,4 0,35% TIM PART ON 10,39 0,29% LIGHT S/A ON 18,87 0,11% KLABIN S/A PN 11,53 0,09% (Por Priscila Jordão; Edição de Marcela Ayres)

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCapitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIbovespaIndústria do petróleoMercado financeiroOGpar (ex-OGX)PetrobrasPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame