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Ibovespa vai abaixo dos 63 mil pontos com pressão no exterior

Às 16:13, o Ibovespa caía 1,62%, a 62.297 pontos. No melhor momento do pregão, o índice chegou a subir 0,3%

Bovespa: neste cenário, as ações preferenciais da Petrobras caíam 3,26%, enquanto os papéis ordinários perdiam 3,46% (Paulo Fridman/Bloomberg News/Bloomberg)

Bovespa: neste cenário, as ações preferenciais da Petrobras caíam 3,26%, enquanto os papéis ordinários perdiam 3,46% (Paulo Fridman/Bloomberg News/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 16h41.

São Paulo - A piora no cenário externo, com os preços do petróleo caindo mais de 1 por cento, pressionava o apetite a risco no mercado acionário brasileiro na tarde desta quinta-feira e levava o principal índice da Bovespa a firmar-se no território negativo, abaixo dos 63 mil pontos.

Às 16:13, o Ibovespa caía 1,62 por cento, a 62.297 pontos. No melhor momento do pregão, o índice chegou a subir 0,3 por cento. O volume financeiro era de 6,19 bilhões de reais.

A bolsa doméstica ensaiou uma melhora no final da manhã na esteira de ganhos em Wall Street, após um começo de sessão no Brasil pressionado por ajustes ao movimento de ADRs (recibo de ações negociados nos Estados Unidos) e sinalização do Federal Reserve sobre os juros norte-americanos na véspera.

O enfraquecimento das bolsas em Nova York, contudo, minou a tentativa de recuperação local, assim como a consolidação dos preços do petróleo em baixa. Nesta tarde, o S&P 500 caía 0,17 por cento, enquanto o contrato de petróleo WTI recuava 1,8 por cento.

Neste cenário, as ações preferenciais da Petrobras caíam 3,26 por cento, enquanto os papéis ordinários perdiam 3,46 por cento, exercendo a maior pressão negativa no Ibovespa.

O mau humor contagiou ainda as ações da Vale, que mais cedo ajudaram a sustentar a tentativa de recuperação do Ibovespa. As ações PNAperdiam 0,48 por cento, enquanto os papéis ON caíam 1,21 por cento.

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