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Ibovespa fecha no azul com ajuda de Vale, bancos e exterior

Bolsas internacionais tem pregão de alívio depois de semanas de queda em agosto

Painel de cotações da B3: Ibovespa abre semana em alta (Patricia Monteiro/Bloomberg via/Getty Images)

Publicado em 28 de agosto de 2023 às 10h33.

Última atualização em 28 de agosto de 2023 às 17h34.

O Ibovespa começou a última semana de agosto em toada positiva e subiu1,1% nesta segunda-feira, aos117.121pontos. O impulso veio tanto das ações da Vale ( VALE3 ) quanto do exterior, em um dia de alívio para as bolsas globais.

Ibovespa hoje

A Vale subiu até1,4%hoje, acompanhando o anúncio de novos estímulos para a economia chinesa. O governo da China apresentou ontem um pacote de medidas para estimular a renda variável no país. Entre elas está um corte no imposto sobre negociações na bolsa de valores, que caiu de 0,1% para 0,05%. A redução, segundo comunicado do governo chinês, visa "revigorar o mercado de capitais e aumentar a confiança dos investidores". É o primeiro corte realizado pela China desde a crise de 2008.

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A resposta imediata foi positiva, embora analistas tenham afirmado que é “improvável” que essas medidas por si só consigam impulsionar a economia. “As reduções do imposto de negociação e a suspensão de novas ofertas proporcionaram, no passado, apenas um impulso temporário aos mercados, e não uma reviravolta fundamental”, informou relatório da Gavekal Research.

O dia foi de ganhos também para as ações dos bancos, que juntas representam quase 15% do Ibovespa. Os papéis tiveram um dia de recuperação após as quedas recentes no mês de agosto.

O mercado americano também teve um pregão de alívio. As principais bolsas dos Estados Unidos fecharam em alta, com o fluxo comprador voltando ao mercado depois de alguns dias de sangria.

Natura e The Body Shop

No radar também estão os papéis da Natura, que chegaram a subir mais de 4% no início do pregão, após o Conselho  Administração daNaturadar o aval para a diretoria "explorar alternativas estratégicas" para a subsidiária The Body Shop, incluindo uma potencial venda do negócio.

A autorização ocorre em meio às tentativas da Natura de reduzir seu nível de endividamento, após período de forte expansão inorgânica. A empresa encerrou o segundo semestre com dívida líquida de R$ 10 bilhões. Sua relação dívida líquida/Ebitda foi de 7,24x contra 3,46x no mesmo período do ano passado.

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