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Ibovespa cai puxado por Vale e cautela após recordes

Às 11:48, o índice da bolsa brasileira caía 0,76 por cento, a 75.415 pontos. O giro financeiro somava cerca de 2,8 bilhões de reais

B3: investidores também evitavam grandes movimentos antes da decisão de política monetária do banco central dos Estados Unidos (Germano Lüders/Site Exame)

B3: investidores também evitavam grandes movimentos antes da decisão de política monetária do banco central dos Estados Unidos (Germano Lüders/Site Exame)

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Reuters

Publicado em 19 de setembro de 2017 às 12h00.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista operava no vermelho nesta terça-feira, tendo as ações da Vale entre as principais pressões negativas, e com investidores evitando grandes apostas após os ganhos recentes que levaram o indicador a máximas.

Às 11:48, o Ibovespa caía 0,76 por cento, a 75.415 pontos. O giro financeiro somava cerca de 2,8 bilhões de reais.

Embora o noticiário político esteja mais tranquilo nesta sessão, participantes do mercado esperam para quarta-feira a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a mais recente denúncia contra o presidente Michel Temer, o que alimentava um sentimento de cautela.

Investidores também evitavam grandes movimentos antes da decisão de política monetária do banco central dos Estados Unidos, na quarta-feira.

A expectativa predominante é pela manutenção dos juros, mas com a possibilidade de o Federal Reserve anunciar os planos para diminuição de seu balanço.

"É esperado o início da redução de seu balanço patrimonial e a janela de alta de juros para dezembro deve permanecer aberta", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos, acrescentando, no entanto, que não há indicação de que a inflação vai amparar este movimento.

Destaques

- Vale ON caía 2,28 por cento, em linha com o movimento dos contratos futuros do minério de ferro na China.

- Usiminas PNA perdia 3,87 por cento, CSN ON recuava 3,39 por cento, Gerdau PN cedia 3,26 por cento, figurando entre as principais baixas do Ibovespa, também na esteira do declínio dos contratos futuros do minério de ferro e do aço na China.

- Petrobras PN caía 0,47 por cento e Petrobras ON tinha queda de 0,89 por cento, revertendo os ganhos observados mais cedo, conforme as cotações do petróleo no mercado internacional também invertiam o sinal para o negativo.

- Itaú Unibanco PN recuava e Bradesco PN tinha perda de 1,46 por cento, corroborando o tom negativo do Ibovespa devido ao peso do papel em sua composição.

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