São Paulo – Mais uma semana de queda para o Ibovespa no mês de dezembro. O índice recuou 0,53% no período, aos 67.981 pontos, apesar da alta de 1% desta sexta-feira. Os mercados foram mais uma vez afetados e ficaram cautelosos com as incertezas relacionadas às dívidas soberanas na Europa. “O maior temor é que Portugal, Espanha e Itália também precisem recorrer a socorro financeiro”, explica o chefe de análise e pesquisa da Ágora Corretora, Marco Melo.
A Moody’s rebaixou hoje a nota de crédito da Irlanda em cinco degraus, de “Aa2” para “Baa1”, com perspectiva negativa. “A pesada agenda de indicadores econômicos, principalmente nos EUA, ditou os mercados no meio da semana com resultados importantes da produção industrial e do mercado imobiliário”, completa Melo.
Braskem sobe
Os papéis da petroquímica Braskem foram o destaque de alta desta semana. As ações da companhia subiram 7,8% e encerraram cotadas a 19,84 reais, superando a valorização da Cemig (CMIG4) + 5,7% e Klabin (KLBN4) +5,6%. No ano, os papéis da empresa também estão em destaque e ocupam a terceira posição do índice, com valorização de 40,91%, enquanto o Ibovespa amarga uma queda de 0,9% no período. Para o Itaú BBA, a expressiva apreciação recente dos papéis pode continuar.
“Elevamos a classificação da Braskem para outperform (desempenho acima da média do mercado) em junho, quando as ações estavam sendo negociadas a R$11,7/BRKM5, e dobramos a nossa aposta em agosto, acompanhando um desempenho de 25% (22% contra a Bovespa). Aqui estamos novamente, quatro meses depois, com as ações tendo se valorizado em mais 28%, para reiterar a nossa classificação de outperform e para aumentar o preço-alvo”, escreveram Paula Kovarsky e Diego Mendes em relatório publicado nesta semana. O preço-alvo subiu de 24,3 reais, ante os 20,2 reais anteriores.
Fibria recua
As ações da Fibria (FIBR3), líder no mercado de papel e celulose, ocupou o posto de maior queda desta semana com desvalorização de 9,04%, cotadas a 26,27 reais. Os papéis superaram a forte queda da B2W (BTOW3) -8,58% e da PortX (PRTX3) -8,11% no mesmo período. No ano, as ações da Fibria acumulam uma queda de 32,8%. A BM&FBovespa divulgou nesta semana a segunda prévia do índice Bovespa para o ano de 2011.
A Fibria continua com destaque no índice, porém foi o segundo ativo com maior perda de participação. Em termos absolutos, a empresa perdeu 0,218 ponto percentual. Só a LLX Logística, com perda de 0,433 p.p. superou a companhia.
São Paulo – Mais uma semana de queda para o Ibovespa no mês de dezembro. O índice recuou 0,53% no período, aos 67.981 pontos, apesar da alta de 1% desta sexta-feira. Os mercados foram mais uma vez afetados e ficaram cautelosos com as incertezas relacionadas às dívidas soberanas na Europa. “O maior temor é que Portugal, Espanha e Itália também precisem recorrer a socorro financeiro”, explica o chefe de análise e pesquisa da Ágora Corretora, Marco Melo.
A Moody’s rebaixou hoje a nota de crédito da Irlanda em cinco degraus, de “Aa2” para “Baa1”, com perspectiva negativa. “A pesada agenda de indicadores econômicos, principalmente nos EUA, ditou os mercados no meio da semana com resultados importantes da produção industrial e do mercado imobiliário”, completa Melo.
Braskem sobe
Os papéis da petroquímica Braskem foram o destaque de alta desta semana. As ações da companhia subiram 7,8% e encerraram cotadas a 19,84 reais, superando a valorização da Cemig (CMIG4) + 5,7% e Klabin (KLBN4) +5,6%. No ano, os papéis da empresa também estão em destaque e ocupam a terceira posição do índice, com valorização de 40,91%, enquanto o Ibovespa amarga uma queda de 0,9% no período. Para o Itaú BBA, a expressiva apreciação recente dos papéis pode continuar.
“Elevamos a classificação da Braskem para outperform (desempenho acima da média do mercado) em junho, quando as ações estavam sendo negociadas a R$11,7/BRKM5, e dobramos a nossa aposta em agosto, acompanhando um desempenho de 25% (22% contra a Bovespa). Aqui estamos novamente, quatro meses depois, com as ações tendo se valorizado em mais 28%, para reiterar a nossa classificação de outperform e para aumentar o preço-alvo”, escreveram Paula Kovarsky e Diego Mendes em relatório publicado nesta semana. O preço-alvo subiu de 24,3 reais, ante os 20,2 reais anteriores.
Fibria recua
As ações da Fibria (FIBR3), líder no mercado de papel e celulose, ocupou o posto de maior queda desta semana com desvalorização de 9,04%, cotadas a 26,27 reais. Os papéis superaram a forte queda da B2W (BTOW3) -8,58% e da PortX (PRTX3) -8,11% no mesmo período. No ano, as ações da Fibria acumulam uma queda de 32,8%. A BM&FBovespa divulgou nesta semana a segunda prévia do índice Bovespa para o ano de 2011.
A Fibria continua com destaque no índice, porém foi o segundo ativo com maior perda de participação. Em termos absolutos, a empresa perdeu 0,218 ponto percentual. Só a LLX Logística, com perda de 0,433 p.p. superou a companhia.