Mercados

Ibovespa amplia alta por OGX e construtoras

Às 12h25, o índice subia 1,18 por cento, a 52.956 pontos, o giro financeiro do pregão era de 2 bilhões de reais


	Bovespa: a despeito de o Congresso dos Estados Unidos não ter aprovado o projeto para aumentar o teto de financiamento do país dentro do prazo, as bolsas do país também subiam
 (Bloomberg News/Paulo Fidman)

Bovespa: a despeito de o Congresso dos Estados Unidos não ter aprovado o projeto para aumentar o teto de financiamento do país dentro do prazo, as bolsas do país também subiam (Bloomberg News/Paulo Fidman)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 12h42.

São Paulo - A Bovespa ampliava movimento de alta nesta terça-feira, conforme os papéis da petroleira OGX invertiam movimento de queda registrado mais cedo e as ações do setor imobiliário ajudavam a conferir força extra ao principal índice da bolsa.

Às 12h25, o Ibovespa subia 1,18 por cento, a 52.956 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2 bilhões de reais. As empresas do setor imobiliário avançavam depois de o governo brasileiro ter elevado na véspera os limites dos preços de imóveis que podem ser comprados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atendendo a pedidos do setor de construção e de bancos. "Esperamos que a nova faixa de preço tenha um impacto ligeiramente positivo na demanda habitacional, já que as condições de financiamento vão melhorar para compradores", afirmaram analistas do Espirito Santo Investment Bank em relatório.

Também subia a preferencial da Petrobras. Na véspera, a estatal afirmou que sua produção de petróleo subiu 1,1 por cento em agosto em relação a julho. Por sua vez, os papéis da OGX passavam para o campo positivo depois de abrirem a sessão em queda e atingirem nova mínima histórica de 0,19 real.

Nesta manhã, a petroleira informou que não fará o pagamento de juros remuneratórios no valor de cerca de 45 milhões de dólares decorrentes de bônus emitidos no exterior que venceriam nesta terça-feira. A decisão da empresa --que tem pouco dinheiro disponível e lida com um fracasso em sua campanha exploratória-- pode ser o primeiro passo do que pode vir a ser o maior calote da história por uma empresa latino-americana. Na véspera, sem mencionar a petroleira, a Bovespa enviou comunicado a agentes do mercado informando que a negociação de ativos no mercado a vista será interrompida caso seu emissor peça recuperação judicial ou extrajudicial, ou ainda que ocorra "decretação de intervenção, liquidação extrajudicial ou administração especial temporária no emissor".

Paralisação nos EUA

A despeito de o Congresso dos Estados Unidos não ter aprovado o projeto para aumentar o teto de financiamento do país dentro do prazo, o que pode por até 1 milhão de funcionários em licença não remunerada, as bolsas do país subiam.

Os investidores encaravam o fato como temporário, e a viam como um elemento que pode atrasar os planos do banco central norte-americano, o Federal Reserve, de iniciar a redução de seu programa de estímulos. "O mercado está lendo que a paralisação não pode durar muito tempo, o Congresso não vai querer levar a culpa de abortar a recuperação da economia", afirmou o sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

EUA e Brasil decidem próximas taxas de juros: o que esperar da Super Quarta?

Ações da Microsoft caem até 7% no aftermarket após resultados do 2º trim.

Musk diz que Tesla (TSLA34) pode lançar direção 100% autônoma na China até o final do ano

Às vésperas da decisão do Copom, Ibovespa fecha em queda puxado por commodities

Mais na Exame