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IBC-Br, 'super quarta' e reafirmação das tarifas de Trump: o que move o mercado

No Brasil, Itaúsa, Yduqs, Allos, Mahle e Fertilizantes Heringer divulgam seus balanços trimestrais nesta segunda-feira, 17

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo (Evaristo Sa/AFP)
Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 17 de março de 2025 às 07h51.

A semana começa com a divulgação de dados econômicos relevantes no Brasil e no exterior. No mercado local, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central ( IBC-Br) de janeiro, considerado uma prévia do PIB, será divulgado nesta segunda-feira, 17, às 9h. A expectativa é de um crescimento de 0,30%, após a queda de 0,73% em dezembro.

Amanhã, será a vez do Índice Geral de Preços – 10 ( IGP-10) de março, com previsão de desaceleração para0,56%; e, na sexta-feira, o mercado acompanhará a arrecadação federal de fevereiro.

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Nos Estados Unidos, os investidores aguardam osdados do índice Empire State de Atividade Industrial e as vendas no varejo de fevereiro, ambos previstos para as 9h30 desta segunda-feira..

Já na China,os dados da produção industrial e do varejo vieram acima do esperado. Aprodução industrialcresceu5,9%no primeiro bimestre, superando a projeção de 5,4%. Já asvendas no varejoregistraram alta de4%, acima da expectativa de 3,5%.

No campo corporativo, a temporada de balanços segue movimentando a B3. Entre os destaques desta segunda-feira estão Itaúsa, Yduqs, Allos, Mahle e Fertilizantes Heringer.

Em Brasília, as atenções se voltam para a posse da nova diretoria da OAB, evento que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às 19h.

Semana decisiva para juros

A semana promete ser intensa comcinco reuniões de política monetária ao redor do mundo. NoBrasil, o Copom decide a Selic na quarta-feira, e o mercado espera um aumento de um ponto percentual, elevando a taxa para14,25%. Nos EUA, o Fomc também se reúnee deve manter os juros entre 4,25% e 4,50%.

Os investidores também acompanharão as decisões do Banco do Japão (quarta-feira), do Banco Popular da China (quarta-feira) e do Banco da Inglaterra (quinta-feira).

Sem isenções

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump reafirmou que não criará isenções para as tarifas sobre aço e alumínio. Falando a jornalistas a bordo do Air Force One, ele confirmou que astarifas setoriais e recíprocas serão impostas a partir de 2 de abril.

No mês passado, Trump elevou as tarifas de importação de aço e alumínio para25%, sem exceções, como parte de uma estratégia para fortalecer a indústria americana em meio a uma escalada na guerra comercial.

O presidente também destacou que as novas tarifasincluirão o setor automotivo, aumentando as tensões com os parceiros comerciais dos EUA.

Mercados internacionais

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, com investidores atentos ao desempenho das ações chinesas. O governo da China anunciou um plano especial para estimular o consumo, incluindo medidas para aumentar a renda da população, estabilizar o mercado imobiliário e elevar a taxa de natalidade.

O índice CSI 300, que reúne as principais ações da China continental, caiu 0,24%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong subiu 0,77%. No Japão, o Nikkei 225 avançou 0,93%, impulsionado por ganhos no setor financeiro, enquanto o Kospi da Coreia do Sul subiu 1,73%.

Na Europa, as bolsas abriram a semana em território positivo, apesar da cautela com a volatilidade global. O índice Stoxx 600, que reúne ações de diversas empresas europeias, subia 0,3% às 9h36 em Londres, com a maioria dos setores operando em alta.

Nos Estados Unidos, os índices futuros apontam para uma abertura negativa, refletindo a preocupação com a política tarifária de Trump e sinais de enfraquecimento econômico. Os futuros do Dow Jones caíam 0,4%, enquanto os do S&P 500 e Nasdaq 100 recuavam na mesma proporção.

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