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Hypermarcas cai mais de 10% na bolsa com notícias de propina

O Estado de S.Paulo afirmou também que o grupo Hypermarcas já teve seu principal acionista citado em uma quebra de sigilo na Operação Lava Jato

Bovespa: às 14:28, a ação da Hypermarcas perdia 11,2%, a 23,04 reais, enquanto o Ibovespa subia 1,87% (.)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 15h00.

São Paulo - As ações da Hypermarcas ampliavam queda para mais de 10% nesta quarta-feira, caindo ao menor nível intradia desde meados de fevereiro, em meio a notícias de que a companhia pode ter se envolvido com pagamento de propina a políticos.

Nesta quarta, reportagem do Estado de S.Paulo afirmou também que o grupo Hypermarcas já teve seu principal acionista, João Alves de Queiroz Filho, citado em uma quebra de sigilo na Operação Lava Jato.

Segundo o jornal, investigadores querem descobrir o motivo dos pagamentos feitos pela Monte Cristalina, holding de Queiroz Filho, à JD Consultoria, do ex-ministro da Casa Civil no governo Lula José Dirceu.

Na véspera, a empresa comunicou ao mercado que um ex-executivo autorizou despesas sem comprovação. A declaração veio diante de notícia do O Estado de S. Paulo, que relata que o ex-diretor de relações institucionais Nelson Mello, que trabalhou para a Hypermarcas entre 2012 e março último, disse em delação premiada que pagou 30 milhões de reais a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar repasses para senadores do PMDB, entre eles Renan Calheiros (AL), presidente do Congresso, Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).

O Estado de S.Paulo disse que, segundo a quebra de sigilo da consultoria solicitada pela força-tarefa de Curitiba, a holding de Queiroz Filho realizou vários pagamentos, entre 2008 e 2013, que somados alcançam o valor de 1,5 milhão de reais.

Às 14:28, a ação da Hypermarcas perdia 11,2%, a 23,04 reais, enquanto o Ibovespa subia 1,87%.

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São Paulo - As ações da Hypermarcas ampliavam queda para mais de 10% nesta quarta-feira, caindo ao menor nível intradia desde meados de fevereiro, em meio a notícias de que a companhia pode ter se envolvido com pagamento de propina a políticos.

Nesta quarta, reportagem do Estado de S.Paulo afirmou também que o grupo Hypermarcas já teve seu principal acionista, João Alves de Queiroz Filho, citado em uma quebra de sigilo na Operação Lava Jato.

Segundo o jornal, investigadores querem descobrir o motivo dos pagamentos feitos pela Monte Cristalina, holding de Queiroz Filho, à JD Consultoria, do ex-ministro da Casa Civil no governo Lula José Dirceu.

Na véspera, a empresa comunicou ao mercado que um ex-executivo autorizou despesas sem comprovação. A declaração veio diante de notícia do O Estado de S. Paulo, que relata que o ex-diretor de relações institucionais Nelson Mello, que trabalhou para a Hypermarcas entre 2012 e março último, disse em delação premiada que pagou 30 milhões de reais a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar repasses para senadores do PMDB, entre eles Renan Calheiros (AL), presidente do Congresso, Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).

O Estado de S.Paulo disse que, segundo a quebra de sigilo da consultoria solicitada pela força-tarefa de Curitiba, a holding de Queiroz Filho realizou vários pagamentos, entre 2008 e 2013, que somados alcançam o valor de 1,5 milhão de reais.

Às 14:28, a ação da Hypermarcas perdia 11,2%, a 23,04 reais, enquanto o Ibovespa subia 1,87%.

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