Mercados

Hypermarcas cai após corte em perspectiva da dívida pela S&P

Os papéis da empresa chegaram a ter queda de 2,4%, para R$ 8,15, o menor valor desde 30 de novembro

Para S&P, o desempenho operacional e financeiro da Hypermarcas nos últimos trimestres foi “fraco” e as margens de lucro vão continuar sob pressão até a queda dos estoques (Lia Lubambo)

Para S&P, o desempenho operacional e financeiro da Hypermarcas nos últimos trimestres foi “fraco” e as margens de lucro vão continuar sob pressão até a queda dos estoques (Lia Lubambo)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2011 às 12h41.

São Paulo - A Hypermarcas SA, que fabrica mais de 180 produtos, caiu para a menor cotação em duas semanas depois que a Standard & Poor’s revisou, de estável para negativa, a perspectiva para a nota de crédito da empresa.

As ações da empresa caíam 1,4 por cento, para R$ 8,23, às 12:49 na BM&FBovespa. Mais cedo, os papéis chegaram a ter queda de 2,4 por cento, para R$ 8,15, o menor valor desde 30 de novembro. O rendimento dos títulos em dólar da empresa com vencimento em 2021 subiu 8 pontos-base, ou 0,08 ponto percentual, para 8,2 por cento.

O desempenho operacional e financeiro da Hypermarcas nos últimos trimestres foi “fraco” e as margens de lucro vão continuar sob pressão até a queda dos estoques, disse a S&P em comunicado.

“Não foi um bom ano para a Hypermarcas”, disse Cauê Pinheiro, analista da SLW Corretora, em entrevista por telefone de São Paulo. “A alavancagem ainda é alta e uma melhora vai depender de resultados operacionais melhores, o que provavelmente não vai acontecer antes do primeiro trimestre de 2012.”

A Hypermarcas, com sede em São Paulo, teve um prejuízo de R$ 190,5 milhões no terceiro trimestre, contra um lucro de R$ 78 milhões no mesmo período de 2010, segundo balanço divulgado em 7 de novembro.

Acompanhe tudo sobre:AçõesAgências de ratingEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasHypera Pharma (Hypermarcas)Indústrias em geralMercado financeiroRatingStandard & Poor's

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame