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HSBC diz a fórmula para ganhar na bolsa com o setor de saúde

Posto de preferida na avaliação do HSBC continua sendo da Odontoprev


	Recomendação é de alocação acima da média do mercado para as ações da Odontoprev
 (Divulgação)

Recomendação é de alocação acima da média do mercado para as ações da Odontoprev (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 14h55.

São Paulo – Após avaliar os números da temporada de resultados do terceiro trimestre, o HSBC atualizou suas estimativas para empresas do setor de saúde. 

Os analistas, Luciano Campos e Caio Moscardini, avisam que chegou a hora dos investidores se concentrarem em identificar as ações com maior probabilidade de recuperação com a retomada da atividade econômica esperada em 2013.

O posto de preferida na avaliação do HSBC continua sendo da Odontoprev (ODPV3). A recomendação é classificada em alocação acima da média de mercado (overweight) e o preço-alvo em 12 meses subiu de 12,50 para 13,50 reais, um potencial de valorização de 21%.

“A empresa é nossa melhora aposta, considerando a resiliência do modelo de negócios e sua combinação única de crescimento e fluxo de caixa para os acionistas. A nosso ver, a empresa está em boa posição para alavancar a recuperação econômica do ano que vem”, dizem os analistas.

Quase a queridinha

Segunda preferida pelo HSBC, a Hypermarcas (HYPE3) é uma das poucas alternativas para se apostar no aumento potencial do consumo de produtos farmacêuticos no Brasil, segundo os analistas. A empresa ganhou um novo preço-alvo, de 19 reais, ante os 15 reais da última atualização, enquanto a recomendação foi elevada de neutra para overweight. A nova projeção oferece um potencial de valorização de 25%.

"O desempenho operacional da Hypermarcas nos 9 primeiros meses de 2012 sugere que os problemas de rebalanceamento de canais observados em 2011 estão agora solucionados e a empresa hoje registra crescimento e geração de fluxo de caixa operacional mais sustentáveis”, conclui o relatório.

Não convenceram

As prestadoras continuam sendo o grupo menos atrativo na bolsa, conforme explica o relatório. “Os problemas específicos e estruturais das empresas, como a falta de poder de colocação de preços, continuam a afetar o desempenho”, explicam Campos e Moscardini. 

As ações do Grupo Fleury (FLYR3) continuam com recomendação classificada em neutra, com preço-alvo elevado de 25 para 27 reais, o que corresponde a um potencial de ganhos de 12%. Os papéis da Dasa (DASA3) contam com a mesma recomendação e tiveram mantido o preço alvo-de 13,50 reais, um potencial de alta de 2,4%.

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