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HRT: BB Investimentos elogia expertise e recomenda compra

Experiência dos profissionais é vantagem numa “excelente oportunidade de investimento”, diz corretora

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2010 às 10h28.

São Paulo – Dois meses depois da estreia das ações da HRT Participações na BM&FBovespa (HRTP3), a BB Investimentos inicia a cobertura da petrolífera recomendando compra para os papéis.

O otimismo é justificado em relatório da manhã desta segunda-feira (6) pelo que o analista Nelson Rodrigues de Matos chama de principal trunfo diante das concorrentes: a expertise da companhia, criada para capitalizar a experiência de ex-funcionários da Petrobras e da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

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“Acreditamos que essa expertise seja a principal vantagem comparativa da HRT, em razão do profundo conhecimento geológico das bacias sedimentares brasileiras e da costa Ocidental da África”, justifica o analista.

A corretora definiu preço potencial de 2 mil reais por ação em dezembro de 2011, o que corresponde a uma  valorização potencial de 35,1%. O analista ressalta ainda o momento propício, uma vez que a HRT está em fase pré-operacional – o primeiro poço deve ser perfurado no começo de 2011. “Trata-se de uma excelente oportunidade de investimento. Se por um lado os riscos estão longe de serem mitigados, por outro os prêmios não foram todos precificados pelo mercado”, escreve Matos.

Sob o comando do geólogo Márcio Rocha Mello, a HRT decidiu entrar no segmento de exploração e produção de óleo e gás no fim de 2009 quando comprou 51% de participação em 21 blocos de exploração na Bacia do Solimões, no Estado do Amazonas. O IPO da companhia, em agosto deste ano, resultou em captação de 2,481 bilhões de reais.

Entre os riscos levantados pela BB Investimentos, são listados ameaças ambientais, probabilidade de crescimento de custos, alto investimento e volatilidade dos preços do petróleo e gás no mercado internacional. No entanto, os pontos fortes da empresa continuam atraentes. “A indústria petrolífera está associada a riscos, mas também a elevados prêmios, que seguramente diminuem à medida que os fluxos futuros de receitas forem se tornando mais previsíveis”, finaliza.

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