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Goldman Sachs eleva estimativas de 2011 e 2012 para petróleo Brent

Banco elevou sua previsão de fim de ano para 120 dólares, ante 105 dólares previstos anterioremente, por conta de expectativa de aumento da demanda

Já a previsão para 2012 foi de 120 dólares para 140 dólares o barril, segundo o Goldman Sachs (Arquivo/Getty Images)

Já a previsão para 2012 foi de 120 dólares para 140 dólares o barril, segundo o Goldman Sachs (Arquivo/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2011 às 13h54.

Cingapura - O Goldman Sachs elevou sua previsão para os preços do petróleo tipo Brent em 2011 e 2012, na expectativa de que o crescimento da demanda pelo combustível vai consumir os estoques globais e pressionar a capacidade ociosa da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

O banco de Wall Street, visto como um dos mais influentes nos mercados de commodities, avaliou que era "estruturalmente altista" sobre o petróleo e elevou sua previsão de fim de ano para 120 dólares, ante 105 dólares previstos anterioremente. Já a previsão para 2012 foi de 120 dólares para 140 dólares o barril.

Nesta terça-feira o petróleo Brent operava em alta de mais de 2 por cento, a 112,18 dólares o barril.

O tom altista do Goldman vem um mês após o banco ter levado os mercados às alturas, em abril, estimando uma queda de quase 20 dólares no petróleo tipo Brent, dizendo que os especuladores haviam empurrado os fundamentos para cima.

"É apenas uma questão de tempo até os estoques e a capacidade ociosa da Opep se esgote efetivamente, exigindo uma alta nos preços do petróleo para conter a demanda, mantendo-a em conformidade com a oferta disponível", disse um analista do Goldman em relatório na segunda-feira.

"Esperamos que a perda contínua de produção da Líbia e a produção decepcionante dos países que não fazem parte da Opep continuem apertando o mercado de petróleo até níveis críticos no início de 2012", afirmou em relatório.

O banco informou que estima que o nível de capacidade plena no maior exportador de petróleo do mundo, a Arábia Saudita, esteja entre 10,5 e 11 milhões de barris por dia, bem abaixo da capacidade do reino, de 12,5 milhões.

Isso deixaria a Arábia Saudita com uma capacidade ociosa de entre 2 e 2,5 milhões de barris por dia, cerca de metade dos 4 milhões dos Estados Sauditas.

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