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Giro financeiro médio da B3 sobe em novembro e renova máxima

A operação movimentou 11,3 bilhões de reais, levando o giro médio do último pregão de novembro a somar 26,3 bilhões de reais

B3: a alta em novembro sobre outubro foi de 1,1% (Germano Lüders/Exame)

B3: a alta em novembro sobre outubro foi de 1,1% (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 17h05.

São Paulo - O volume financeiro médio diário da Bovespa subiu pelo quarto mês seguido em novembro, somando 10,3 bilhões de reais, renovando o maior volume do ano, ganhando impulso do movimento atípico no último pregão do mês.

Dados da B3 divulgados nesta sexta-feira mostram que a alta em novembro sobre outubro foi de 1,1 por cento, em ritmo mais lento do que dos três meses anteriores, mesmo com o impulso da véspera gerado pela oferta pública de aquisição (OPA) das ações da CPFL Energia.

A operação movimentou 11,3 bilhões de reais, levando o giro médio do último pregão de novembro a somar 26,3 bilhões de reais. Na comparação anual, houve aumento de 11,4 por cento.

No mês passado, o número diário médio de negócios cresceu 10,7 por cento ante outubro, para 1,15 milhão de transações, após cair 3,8 por cento em outubro. Na comparação com novembro de 2016, no entanto, houve queda de 3,7 por cento.

O Ibovespa mostrou volatilidade ao longo do mês passado, diante, principalmente, do noticiário em torno das negociações do governo sobre a reforma da Previdência, encerrando o período com queda acumulada de 3,1 por cento, mas ainda tem alta de 23,4 por cento no ano.

Em novembro até o dia 29, os estrangeiros responderam por 41,3 por cento do volume. A fatia de investidores institucionais era de 28,7 por cento, enquanto as pessoas físicas contabilizavam 16,6 por cento do giro. Um mês antes, essas fatias foram de 46,8, 29 e 16,9 por cento, respectivamente.

O saldo de capital externo no mês passado até o dia 29 era negativo em 2,86 bilhões de reais, após fechar outubro negativo em 1,83 bilhão de reais.

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