Conheça bilionário que desistiu da faculdade e se tornou o terceiro homem mais rico do mundo
O empresário indiano Gautam Adani só fica atrás do fundador da Amazon (AMZO34), Jeff Bezos e do CEO da Tesla (TSLA34), Elon Musk
Roberto Bodetti
Publicado em 30 de agosto de 2022 às 19h41.
Última atualização em 31 de agosto de 2022 às 14h28.
O empresário indiano Gautam Adani, 60 anos, detentor de um patrimônio líquido avaliado em US$ 137 bilhões, tornou-se nesta terça-feira, 30, o terceiro homem mais rico do planeta, de acordo com a lista de Bilionários da Bloomberg.
Adani ultrapassou o magnata francês Bernard Arnault, CEO da LVMH, uma holding especializada em artigos de luxo, e se tornou o primeiro homem asiático a alcançar o pódio. O empresáriosó fica atrás do fundador da Amazon (AMZO34), Jeff Bezos e do CEO da Tesla (TSLA34), Elon Musk.
O marco aconteceu apenas seis meses depois do anuncio de que ele havia se tornado o homem mais rico da Ásia. Adani é o único dos top 10 da Lista de Bilionários da Bloomberg que não teve seu capital reduzido no ano de 2022. A maioria dos seus "colegas" sofreu uma contração de suas riquezas principalmente por causa da queda das Bolsas de Valores dos Estados Unidos.
Ao contrário, desde o começo do ano, o empresário indiano já adicionou US$ 60,9 bilhões de dólares à sua fortuna.
Quem é Gautam Adani, o terceiro homem mais rico do mundo
Gautam Adani é líder do Adani Group, um conglomerado fundado em 1988 pelo magnata e que conta com atuação diversificada em transporte, logística e desenvolvimento de infraestrutura.
O empresário tornou-se bilionário em 2008, após 20 anos da fundação do conglomerado. Em julho, Adani ultrapassou Bill Gates na lista da Bloomberg e anunciou também uma doação de US$ 20 bilhões para a Fundação Bill & Melinda Gates.
Porém, antes de fundar essas empresas de sucesso, de alcançar a lista dos mais ricos do mundo e se tornar um filantropo, Adani chegou a desistir da Universidade de Gujarat no segundo ano dos estudos para ir trabalhar com diamantes.
Agora que Adani alcançou o terceiro lugar restam as dúvidas se o magnata irá continuar na posição, cair ou até mesmo subir ao segundo lugar no futuro. Analistas manifestaram preocupações com o número de dívidas que a empresa vem tomando nos últimos anos, somado com um aumento nas cotação das ações das companhias que pertencem à quem está competindo com ele na Lista da Bloomberg, como LVMH e da Microsoft (MSFT34).