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FSB terá que ir à bolsa para recomprar ações da Petrobras

CVM negou o pedido feito pelo Fundo Soberano para que a recompra das ações da petrolífera trocadas por títulos públicos possa ser feita de forma privada no futuro

Uma futura recompra das ações da Petrobras deverá ocorrer no pregão normal da Bovespa (REUTERS/Bruno Domingos)
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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 10h44.

São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) negou o pedido do Fundo Soberano Brasileiro (FSB) de recomprar ações da Petrobras de forma privada, sem passar pelo pregão da Bovespa. A solicitação havia sido feita através da BB Gestão de Recursos, administradora do Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização (FFIE) antes da operação em que o Fundo trocou suas ações da petrolífera por títulos públicos. O saque do FFIE, que totalizou R$ 12,4 bilhões, sendo R$ 8,8 bilhões em ações da Petrobras, foi feito pelo governo no último dia do ano como parte dos esforços para entregar a meta de superávit primário de 2012.

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico desta quinta-feira, a administradora solicitou à autarquia uma autorização para que a troca de ações da Petrobras por títulos públicos fosse feita de forma privada, sem negociação em bolsa. Outro pedido ainda foi feito: de que, no futuro, para reverter essa operação, a recompra das ações da Petrobras também fosse feita sem passar pela Bovespa. O FFIE tem como único cotista o FSB e abrigava ações da Petrobras.

O pedido foi feito para que a operação ficasse de acordo com o despacho do ministro da Fazenda e com o decreto 7.881 de 28 de dezembro de 2012, que determina que, caso o BNDES deseje vender as ações da petrolífera, tem de oferecê-las à União com prioridade.

Além disso, o BB de Gestão de Recursos baseou o pedido em duas principais justificativas: a grande quantidade de ações envolvidas na operação (9 bilhões de reais) - o que poderia interferir nas cotações da empresa – e o fato de o fundo ser exclusivo, com seu único cotista sendo a União, que estava fazendo o pedido de resgate das ações.

A CVM autorizou o primeiro pedido, mas não o segundo. Sendo assim, uma futura recompra de ações deve ocorrer em bolsa, mas segundo o Ministério da Fazenda, ainda não há previsão de recompra dessas ações que foram vendidas ao BNDES.

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São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) negou o pedido do Fundo Soberano Brasileiro (FSB) de recomprar ações da Petrobras de forma privada, sem passar pelo pregão da Bovespa. A solicitação havia sido feita através da BB Gestão de Recursos, administradora do Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização (FFIE) antes da operação em que o Fundo trocou suas ações da petrolífera por títulos públicos. O saque do FFIE, que totalizou R$ 12,4 bilhões, sendo R$ 8,8 bilhões em ações da Petrobras, foi feito pelo governo no último dia do ano como parte dos esforços para entregar a meta de superávit primário de 2012.

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico desta quinta-feira, a administradora solicitou à autarquia uma autorização para que a troca de ações da Petrobras por títulos públicos fosse feita de forma privada, sem negociação em bolsa. Outro pedido ainda foi feito: de que, no futuro, para reverter essa operação, a recompra das ações da Petrobras também fosse feita sem passar pela Bovespa. O FFIE tem como único cotista o FSB e abrigava ações da Petrobras.

O pedido foi feito para que a operação ficasse de acordo com o despacho do ministro da Fazenda e com o decreto 7.881 de 28 de dezembro de 2012, que determina que, caso o BNDES deseje vender as ações da petrolífera, tem de oferecê-las à União com prioridade.

Além disso, o BB de Gestão de Recursos baseou o pedido em duas principais justificativas: a grande quantidade de ações envolvidas na operação (9 bilhões de reais) - o que poderia interferir nas cotações da empresa – e o fato de o fundo ser exclusivo, com seu único cotista sendo a União, que estava fazendo o pedido de resgate das ações.

A CVM autorizou o primeiro pedido, mas não o segundo. Sendo assim, uma futura recompra de ações deve ocorrer em bolsa, mas segundo o Ministério da Fazenda, ainda não há previsão de recompra dessas ações que foram vendidas ao BNDES.

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