Fitch: referendo grego ameaça estabilidade da zona do euro
O plebiscito grego aumenta risco de quebra do país e de saída do euro
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2011 às 09h52.
São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch divulgou hoje um relatório no qual afirma que a realização de um referendo na Grécia sobre o segundo pacote internacional de resgate aumenta dramaticamente os riscos para o país e a zona do euro como um todo. O anúncio do referendo foi feito ontem pelo primeiro-ministro George Papandreou.
"Uma rejeição do programa da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) negociado recentemente pelo governo grego aumentaria o risco de um default forçado e desordenado e potencialmente a saída da Grécia da zona do euro. Nesses dois casos existiriam severas implicações para a estabilidade financeira e a viabilidade da zona do euro", diz o comunicado da Fitch.
A agência afirma que são altamente incertas as consequências de uma rejeição do pacote de ajuda no referendo. Tendo em vista as longas e difíceis negociações entre o governo grego e a troica de credores internacionais, um acordo sobre um novo pacote pode ser impossível. "Dado o grande pagamento de dívidas que a Grécia terá de fazer no primeiro trimestre de 2012, sem o auxílio financeiro externo um default coercitivo e potencialmente desordenado pode se seguir", explica a Fitch.
São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch divulgou hoje um relatório no qual afirma que a realização de um referendo na Grécia sobre o segundo pacote internacional de resgate aumenta dramaticamente os riscos para o país e a zona do euro como um todo. O anúncio do referendo foi feito ontem pelo primeiro-ministro George Papandreou.
"Uma rejeição do programa da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) negociado recentemente pelo governo grego aumentaria o risco de um default forçado e desordenado e potencialmente a saída da Grécia da zona do euro. Nesses dois casos existiriam severas implicações para a estabilidade financeira e a viabilidade da zona do euro", diz o comunicado da Fitch.
A agência afirma que são altamente incertas as consequências de uma rejeição do pacote de ajuda no referendo. Tendo em vista as longas e difíceis negociações entre o governo grego e a troica de credores internacionais, um acordo sobre um novo pacote pode ser impossível. "Dado o grande pagamento de dívidas que a Grécia terá de fazer no primeiro trimestre de 2012, sem o auxílio financeiro externo um default coercitivo e potencialmente desordenado pode se seguir", explica a Fitch.