Exame Logo

Fitch altera perspectiva do rating do BicBanco

Mudança na perspectiva ocorreu devido à “deterioração maior do que o esperado na qualidade dos ativos do banco"

BicBanco: Mudança na perspectiva ocorreu devido à “deterioração maior do que o esperado na qualidade dos ativos do banco (Wania Corredo/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 18h34.

São Paulo – A Fitch afirmou nesta quinta-feira as notas do Banco Industrial e Comercial ( BicBanco ). O rating nacional de longo prazo é “A+” e sua perspectiva passou de positiva para estável. Já o de curto prazo é “F1”.

Segundo a agência de classificação, a mudança na perspectiva ocorreu devido à “deterioração maior do que o esperado na qualidade dos ativos do banco (9,7% de créditos em 'D-H' em 2011, contra 6,7% em 2010).”. Com essa deterioração, houve impacto negativo na lucratividade e na capitalização do banco.

Para a Fitch, os principais motivos para que isso tenha ocorrido é o aumento da inadimplência e o cenário econômico, que está mais desafiador. Além disso, o crescimento das despesas gerou reversão do ritmo de expansão do crédito. “A carteira de crédito diminuiu 12,7% em 2011, contrastando com os 45,1% de aumento em 2010”, diz, em comunicado.

“Uma elevação nos ratings está sujeita a uma melhora sustentável dos índices de qualidade de ativos e à normalização dos custos do crédito.”, esclarece a agência americana, que “acredita que a cobertura para perdas de crédito apresente melhora, atingindo em torno de 70/80%”. Dessa forma, ela espera que o BicBanco recupere seus índices de lucratividade para mais de 1,5%.

“O BicBanco precisará continuar a apresentar amplos índices de liquidez e adequada administração dos ativos e passivos, a fim de proteger seu desempenho contra mudanças súbitas no mercado.”, afirma.

Veja também

São Paulo – A Fitch afirmou nesta quinta-feira as notas do Banco Industrial e Comercial ( BicBanco ). O rating nacional de longo prazo é “A+” e sua perspectiva passou de positiva para estável. Já o de curto prazo é “F1”.

Segundo a agência de classificação, a mudança na perspectiva ocorreu devido à “deterioração maior do que o esperado na qualidade dos ativos do banco (9,7% de créditos em 'D-H' em 2011, contra 6,7% em 2010).”. Com essa deterioração, houve impacto negativo na lucratividade e na capitalização do banco.

Para a Fitch, os principais motivos para que isso tenha ocorrido é o aumento da inadimplência e o cenário econômico, que está mais desafiador. Além disso, o crescimento das despesas gerou reversão do ritmo de expansão do crédito. “A carteira de crédito diminuiu 12,7% em 2011, contrastando com os 45,1% de aumento em 2010”, diz, em comunicado.

“Uma elevação nos ratings está sujeita a uma melhora sustentável dos índices de qualidade de ativos e à normalização dos custos do crédito.”, esclarece a agência americana, que “acredita que a cobertura para perdas de crédito apresente melhora, atingindo em torno de 70/80%”. Dessa forma, ela espera que o BicBanco recupere seus índices de lucratividade para mais de 1,5%.

“O BicBanco precisará continuar a apresentar amplos índices de liquidez e adequada administração dos ativos e passivos, a fim de proteger seu desempenho contra mudanças súbitas no mercado.”, afirma.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingBancosCCB Brasil (antigo BicBanco)EmpresasFitchMercado financeiroRating

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame