Exame Logo

Fibria tem a ação mais cara do setor, diz BMO

Analista rebaixou o preço-alvo para os papéis da empresa em NY para US$11, abaixo do preço atual

A BMO estima que a celulose de fibra curta do eucalipto fique em 770 dólares por tonelada para 2011 e de 763 dólares por tonelada para 2012 (Germano Luders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2011 às 15h34.

São Paulo – O banco BMO rebaixou o preço-alvo aos papéis da Fibria negociados em Nova York. O valor esperado para as ADRs (American Depositary Receipts) passou de 14 dólares para 11 dólares, abaixo do nível negociado hoje na bolsa. “Estamos reduzindo as nossas projeções para contabilizar o aumento de custos e a continuidade da apreciação do real”, diz o analista Stephen Atkinson, em relatório.

A fabricante brasileira de celulose terminou o 2º trimestre do ano com um lucro líquido de 215 milhões de reais, um crescimento de 66% sobre o mesmo período de 2010. O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações), no entanto ficou em 490 milhões de reais, uma queda de 33%. A administração culpou o efeito da desvalorização do dólar.

A empresa reduziu os preços da celulose em 30 dólares por tonelada para a América do Norte e Europa e em 50 dólares para a Ásia. De acordo com a consultoria Foex, a celulose de fibra curta (BHK) está sendo vendida na china ao valor de 717 dólares a tonelada, ou seja, uma queda de 50 dólares desde o começo de maio. “No curto prazo, esperamos que o preço recue ainda mais”, explica.

A BMO estima que a celulose de fibra curta do eucalipto fique em 770 dólares por tonelada para 2011 e de 763 dólares por tonelada para 2012. O analista lembra que a entrada de operações que devem elevar a oferta de celulose em 2 milhões de toneladas até o ano que vem também pressiona os mercados. A recomendação para as ações da empresa é de desempenho abaixo da média do mercado (underperform), enquanto que a indicação para o setor é de um desempenho acima da média do mercado (outperform).

Atkinson calcula que a ação está sendo negociada a aproximadamente 6,5 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda (geração operacional de caixa), “uma das mais caras que acompanhamos”, diz. “Além disso, há o risco de uma guerra nos preços da celulose”. O novo preço-alvo de 11 dólares representa um múltiplo de 6,3 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda estimado para 2012.

Veja também

São Paulo – O banco BMO rebaixou o preço-alvo aos papéis da Fibria negociados em Nova York. O valor esperado para as ADRs (American Depositary Receipts) passou de 14 dólares para 11 dólares, abaixo do nível negociado hoje na bolsa. “Estamos reduzindo as nossas projeções para contabilizar o aumento de custos e a continuidade da apreciação do real”, diz o analista Stephen Atkinson, em relatório.

A fabricante brasileira de celulose terminou o 2º trimestre do ano com um lucro líquido de 215 milhões de reais, um crescimento de 66% sobre o mesmo período de 2010. O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações), no entanto ficou em 490 milhões de reais, uma queda de 33%. A administração culpou o efeito da desvalorização do dólar.

A empresa reduziu os preços da celulose em 30 dólares por tonelada para a América do Norte e Europa e em 50 dólares para a Ásia. De acordo com a consultoria Foex, a celulose de fibra curta (BHK) está sendo vendida na china ao valor de 717 dólares a tonelada, ou seja, uma queda de 50 dólares desde o começo de maio. “No curto prazo, esperamos que o preço recue ainda mais”, explica.

A BMO estima que a celulose de fibra curta do eucalipto fique em 770 dólares por tonelada para 2011 e de 763 dólares por tonelada para 2012. O analista lembra que a entrada de operações que devem elevar a oferta de celulose em 2 milhões de toneladas até o ano que vem também pressiona os mercados. A recomendação para as ações da empresa é de desempenho abaixo da média do mercado (underperform), enquanto que a indicação para o setor é de um desempenho acima da média do mercado (outperform).

Atkinson calcula que a ação está sendo negociada a aproximadamente 6,5 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda (geração operacional de caixa), “uma das mais caras que acompanhamos”, diz. “Além disso, há o risco de uma guerra nos preços da celulose”. O novo preço-alvo de 11 dólares representa um múltiplo de 6,3 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda estimado para 2012.

Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasEmpresasEmpresas abertasFibriaMadeiraMercado financeiroPapel e Celulose

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame