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Facilidade para investidor externo não traz risco, diz CVM

"(A mudança) diversifica e abre mais uma possibilidade de os estrangeiros investirem no Brasil. Estamos bastante confortáveis", disse presidente da comissão


	Bovespa: Depositary Receipts podem ser lastreados em quaisquer valores mobiliários emitidos por empresas abertas
 (Yasuyoshi/AFP Photo)

Bovespa: Depositary Receipts podem ser lastreados em quaisquer valores mobiliários emitidos por empresas abertas (Yasuyoshi/AFP Photo)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 15h19.

Rio - As medidas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para facilitar as aplicações financeiras de investidores estrangeiros não residentes no Brasil não aumentam os riscos para o mercado nacional de capitais, avalia o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Pereira.

Segundo ele, as alterações foram estudadas por mais de um ano.

"(A mudança) diversifica e abre mais uma possibilidade de os estrangeiros investirem no Brasil. Estamos bastante confortáveis", disse Pereira, durante a 39ª Conferência Anual da Iosco, a organização internacional das comissões de valores mobiliários.

Uma das principais alterações é "a possibilidade de realizar aplicações em moeda nacional mediante recursos mantidos em conta titulada pelo investidor não residente no país ou por meio de ordem de pagamento em reais oriunda do exterior", o que já era facultado aos investimentos estrangeiros diretos.

Outra mudança é a possibilidade de que os Depositary Receipts (DRs) possam ser lastreados em quaisquer valores mobiliários emitidos por companhias abertas brasileiras, e não apenas em ações, como ocorre atualmente.

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