Mercados

Facebook e Twitter despencam mais de 7% após Unilever cortar anúncios

Empresas boicotam redes sociais por maior vigilância sobre discursos de ódio

Facebook: ações da companhia fecham em queda de 8,32% (Eric Thayer/Reuters)

Facebook: ações da companhia fecham em queda de 8,32% (Eric Thayer/Reuters)

GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 26 de junho de 2020 às 18h41.

Última atualização em 26 de junho de 2020 às 20h34.

As ações do Facebook e do Twitter fecharam em respectivas quedas de 8,32% e 7,4%, nesta sexta-feira, 26, após o jornal americano Wall Street Journal noticiar que a Unilever irá cortar os anúncios das redes sociais até o fim do ano.

“Com base na polarização atual e nas eleições que estamos realizando nos Estados Unidos, é preciso haver muito mais aplicação na área do discurso de ódio”, afirmou o vice-presidente executivo de mídia global da Unilever, Luis Di Como, em entrevista ao WSJ.

Com isso, a Unilever se junta a outras marcas, como Hellmann’s, Ben & Jerry’s e Dove, que decidiram boicotar o Facebook, pressionando a marca a adotar políticas mais duras para coibir ataques a minorias por meio das redes sociais da companhia.

Embora, recentemente, tenha afirmado que não alteraria a política de uso de suas redes sociais por pressões sobre financeiras, o Facebook mudou de ideia após a decisão da Unilever. Ainda segundo o WSJ, o Facebook afirmou que irá começar a rotular os discursos políticos que violem suas regras e adotar medidas para proteger minorias contra abusos em suas plataformas.

Acompanhe tudo sobre:Eleições americanasFacebookRedes sociaisTwitterUnilever

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame