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Europa segue no radar, commodities se recuperam

Não há tendência definida dos mercados com dívidas da União Européia

O FTSEurofirst 300 caiu 0,48%, em meio a rumores sobre reestruturação da dívida grega (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 14h04.

São Paulo - A falta de uma tendência definida marcava o início da semana nos mercados acionários internacionais, com especulações sobre o destino de países endividados da Europa ainda preocupando e a cena nuclear no Japão voltando a justificar vendas, enquanto a recuperação de algumas commodities proporcionava suporte em determinados mercados.

O índice MSCI para ações globais cedia 1,18 por cento às 7h20, enquanto para ações emergentes oscilava ao redor da estabilidade, com variação positiva de 0,03 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 0,43 por cento.

Nos Estados Unidos, o futuro do S&P-500 avançava 0,46 por cento --6,10 pontos-- em jornada praticamente vazia de indicadores, com os resultados da AES Corp, Sempra Energy, SYSCO Corp e Tyson Foods na pauta.

Mas, na Europa, o FTSEurofirst 300 caía 0,48 por cento, em meio a rumores sobre reestruturação da dívida grega e até mesmo a saída da Grécia da zona do euro --o que vem sendo negado por várias autoridades.

Após um encontro secreto de importantes autoridades financeiras da zona do euro na sexta-feira, Jean-Claude Juncker, presidente do grupo de ministros de Finanças da região, disse que há consenso de que a Grécia precisa de um novo plano.

O ministro de Energia da Irlanda, Pat Rabitte, disse à TV estatal RTE no domingo que gostaria de ver o reagendamento dos empréstimos de emergência feitos ao país.

O porta-voz da chanceler alemã Angela Merkel disse nesta segunda-feira que a saída da Grécia da zona do euro nunca esteve em discussão.

Na Ásia, o Nikkei perdeu 0,66 por cento após o primeiro-ministro Naoto Kan pedir inesperadamente na sexta-feira o fechamento da usina nuclear da empresa Chubu Electric por preocupações de que um grande terremoto possa gerar outra crise nuclear.

O índice da bolsa de Xangai ainda subiu, 0,30 por cento, mas o volume foi reduzido por cautela ante possível anúncio de mais aperto monetário após dados esta semana.

Entre as commodities, o petróleo avançava 3 por cento, a 100,10 dólares o barril, nas operações eletrônicas de Nova York. Em Londres, o Brent apreciava-se 2,95 por cento, a 112,35 dólares. Também na City londrina, o cobre era cotado em alta de 1,27 por cento.

Nesse contexto, o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais, recuava 0,34 por cento. O euro era transacionado a 1,4406 dólar ante 1,4308 dólar na sexta-feira. Ante a divisa japonesa, o dólar era negociado a 80,80 ienes, contra 80,62 ienes na última sessão.

No Brasil, a safra de balanços inclui os números da Hypermarcas e da Gafisa (após o fechamento), enquanto a pauta macroeconômica traz indicadores de inflação (IPC-S e IGP-DI), comércio exterior e uso da capacidade instalada (CNI), além da tradicional pesquisa Focus do Banco Central.

Veja a agenda com os principais indicadores desta segunda-feira [ID: nN09202925] Veja a variação dos principais mercados na sexta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,617 real, em queda de 0,49 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subiu 1,59 por cento, para 64.417 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,49 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros subiu 1,73 por cento, a 36.104 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,29 por cento ao ano, ante 12,32 por cento no ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,4314 dólar, ante 1,4538 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, mostrava estabilidade, a 135,875 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,153 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil subiu 1 ponto, para 172 pontos-básicos. O EMBI+ perdeu 3 pontos, a 280 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> subiu 0,43 por cento, a 12.638 pontos; o S&P 500 <.SPX> avançou 0,38 por cento, a 1.340 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> ganhou 0,46 por cento, a 2.827 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo caiu 2,62 dólares, ou 2,63 por cento, a 97,18 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, tinha leve alta, oferecendo rendimento de 3,1495 por cento ante 3,154 por cento no fechamento anterior.

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São Paulo - A falta de uma tendência definida marcava o início da semana nos mercados acionários internacionais, com especulações sobre o destino de países endividados da Europa ainda preocupando e a cena nuclear no Japão voltando a justificar vendas, enquanto a recuperação de algumas commodities proporcionava suporte em determinados mercados.

O índice MSCI para ações globais cedia 1,18 por cento às 7h20, enquanto para ações emergentes oscilava ao redor da estabilidade, com variação positiva de 0,03 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão ganhava 0,43 por cento.

Nos Estados Unidos, o futuro do S&P-500 avançava 0,46 por cento --6,10 pontos-- em jornada praticamente vazia de indicadores, com os resultados da AES Corp, Sempra Energy, SYSCO Corp e Tyson Foods na pauta.

Mas, na Europa, o FTSEurofirst 300 caía 0,48 por cento, em meio a rumores sobre reestruturação da dívida grega e até mesmo a saída da Grécia da zona do euro --o que vem sendo negado por várias autoridades.

Após um encontro secreto de importantes autoridades financeiras da zona do euro na sexta-feira, Jean-Claude Juncker, presidente do grupo de ministros de Finanças da região, disse que há consenso de que a Grécia precisa de um novo plano.

O ministro de Energia da Irlanda, Pat Rabitte, disse à TV estatal RTE no domingo que gostaria de ver o reagendamento dos empréstimos de emergência feitos ao país.

O porta-voz da chanceler alemã Angela Merkel disse nesta segunda-feira que a saída da Grécia da zona do euro nunca esteve em discussão.

Na Ásia, o Nikkei perdeu 0,66 por cento após o primeiro-ministro Naoto Kan pedir inesperadamente na sexta-feira o fechamento da usina nuclear da empresa Chubu Electric por preocupações de que um grande terremoto possa gerar outra crise nuclear.

O índice da bolsa de Xangai ainda subiu, 0,30 por cento, mas o volume foi reduzido por cautela ante possível anúncio de mais aperto monetário após dados esta semana.

Entre as commodities, o petróleo avançava 3 por cento, a 100,10 dólares o barril, nas operações eletrônicas de Nova York. Em Londres, o Brent apreciava-se 2,95 por cento, a 112,35 dólares. Também na City londrina, o cobre era cotado em alta de 1,27 por cento.

Nesse contexto, o índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas globais, recuava 0,34 por cento. O euro era transacionado a 1,4406 dólar ante 1,4308 dólar na sexta-feira. Ante a divisa japonesa, o dólar era negociado a 80,80 ienes, contra 80,62 ienes na última sessão.

No Brasil, a safra de balanços inclui os números da Hypermarcas e da Gafisa (após o fechamento), enquanto a pauta macroeconômica traz indicadores de inflação (IPC-S e IGP-DI), comércio exterior e uso da capacidade instalada (CNI), além da tradicional pesquisa Focus do Banco Central.

Veja a agenda com os principais indicadores desta segunda-feira [ID: nN09202925] Veja a variação dos principais mercados na sexta-feira: CÂMBIO O dólar terminou a 1,617 real, em queda de 0,49 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa subiu 1,59 por cento, para 64.417 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,49 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros subiu 1,73 por cento, a 36.104 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> No call das 16h, o DI janeiro de 2012 apontava 12,29 por cento ao ano, ante 12,32 por cento no ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,4314 dólar, ante 1,4538 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, mostrava estabilidade, a 135,875 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,153 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil subiu 1 ponto, para 172 pontos-básicos. O EMBI+ perdeu 3 pontos, a 280 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> subiu 0,43 por cento, a 12.638 pontos; o S&P 500 <.SPX> avançou 0,38 por cento, a 1.340 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> ganhou 0,46 por cento, a 2.827 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo caiu 2,62 dólares, ou 2,63 por cento, a 97,18 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, tinha leve alta, oferecendo rendimento de 3,1495 por cento ante 3,154 por cento no fechamento anterior.

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