Mercados

Empresas aprovam parcialmente mudanças no Novo Mercado da B3

As companhias do Nível 2 rejeitaram a alteração do regulamento, com 11 votos contrários a mudanças no texto-base

B3: a parte envolvendo regras específicas teve resultados distintos (Facebook/B3/Reprodução)

B3: a parte envolvendo regras específicas teve resultados distintos (Facebook/B3/Reprodução)

R

Reuters

Publicado em 23 de junho de 2017 às 21h38.

São Paulo - A B3 anunciou nesta sexta-feira que as empresas do Novo Mercado aprovaram por maioria mudanças no regulamento-base propostas pela bolsa nas regras do segmento de listagem, mas a votação apontou um revés em pontos importantes da proposta.

Segundo a B3, a aprovação do regulamento-base se deu porque não houve manifestação contrária de mais de um terço das 131 companhias listadas no segmento. Foram 65 votos favoráveis, 35 contrários, e 29 abstenções.

O regulamento-base inclui regras sobre ações em circulação, dispersão acionária, conselho de administração, saída do segmento, reorganização societária, fiscalização e controle, pré-operacionais, transparência e simplificações.

No entanto, a parte envolvendo regras específicas teve resultados distintos. A parte sobre avaliação da administração também não teve mais de um terço de votos contrários, embora tenha tido apenas 61 votos favoráveis.

Mas os votos contrários a mudanças superaram um terço nos casos de OPA por aquisição de participação relevante (52), divulgação de relatório socioambiental (50), e substituição do quórum da OPA numa saída do Novo Mercado (67).

As companhias do Nível 2 rejeitaram a alteração do regulamento, com 11 votos contrários a mudanças no texto-base, 6 a favor e 2 abstenções.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3Empresas

Mais de Mercados

Às vésperas da decisão do Copom, Ibovespa opera em queda puxado por commodities

Dez empresas vão disputar 37,5 milhões de barris de petróleo da União

Detalhes sobre contenção de R$ 15 bi, balanço da Microsoft e Caged: o que move o mercado

Petrobras cai até 3% com reação ao plano de compra de 40% de campo de petróleo na Namíbia

Mais na Exame