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Eletropaulo terá forte distribuição de dividendos, prevê Ágora

Corretora estima que o pagamento aos acionistas irá atingir até R$ 3,19 por ação

Maior queda: Eletropaulo  | -8,9% (Germano Luders/EXAME)

Maior queda: Eletropaulo | -8,9% (Germano Luders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 11h42.

São Paulo – De olho no próximo balanço que será publicado pela AES Eletropaulo (ELPL4), a equipe de pesquisa da Ágora Corretora projeta que a companhia irá anunciar uma “forte distribuição de dividendos” junto com a apresentação de seus resultados, referentes ao segundo trimestre e previstos para serem publicados no dia 10 de agosto.

Em relatório, o analista Filipe Acioli estima que a distribuidora de energia deve pagar até 3,19 reais por ação aos acionistas, o que representa um rentabilidade de 9% no acumulado do semestre. A recomendação para os papéis é de manter. O preço-alvo estabelecido é de 39,03 reais até o final de 2011, o que representa um potencial de alta de 10,25% frente à cotação de 35,40 reais vista no fechamento do último pregão (3).

Segundo Acioli, a AES Eletropaulo deve registrar um lucro líquido de 251,8 milhões de reais no segundo trimestre deste ano, cifra 48,2% menor frente aos 485,8 milhões de reais alcançados um ano antes.“A queda esperada no lucro líquido da companhia deve ser vista com ressalvas”, alerta o analista da Ágora. Acioli lembra que o forte ganho visto entre abril e junho de 2010 foi estimulado por dois efeitos não recorrentes: a venda da AES Telecom e o processo contra o Banco Santos.

Descontando esses efeitos, o analista estima que o lucro líquido que será apresentado pela companhia deverá ser 4,6% superior em comparação ao visto em igual período do ano passado. Para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), Acioli projeta uma expansão de 30,2% frente ao observado em 2010.

O analista ainda prevê um crescimento de 2,8% no volume de energia distribuída ao mercado cativo, em relação ao registrado entre abril e junho de 2010, além de uma expansão de 4,5% e 3% no consumo das classes residencial e comercial. A estimativa é que as vendas para o mercado livre cresçam 10%.

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