Eletrobrás despenca em Nova York
Ação da estatal negociada em Nova York cai forte com pessimismo em relação ao futuro da empresa
Da Redação
Publicado em 20 de novembro de 2012 às 15h51.
São Paulo - O índice Dow Jones Brazil Titans 20, com as 20 ações brasileiras mais negociadas em Nova York opera em leve queda de 0,51% no pregão de hoje, puxado, principalmente pelas ações ADR da Eletrobrás ( EBR ). Estas, por sua vez, caem 6,60%.
A forte queda reflete o pessimismo dos acionistas com o futuro da empresa. No pregão de ontem da Bovespa, os papéis ELET6 atingiram o menor preços desde maio de 2003 e terminaram o dia em queda de 15,43% - no ano, a desvalorização já é de 35%.
O pessimismo tem motivo: controlada pelo Estado, a empresa já manifestou seu interesse em renovar as concessões nos moldes propostos pelo governo de Dilma Roussef. Mas, enquanto o mercado aguardava uma indenização de cerca de 30 bilhões de reais, o valor a ser pago será de apenas 13,69 bilhões de reais.
De acordo com estudo sobre os impactos dos novos termos de concessão divulgado pela empresa na sexta-feira, as perdas em receitas devem chegar a 8,7 bilhões de reais, além de uma baixa contábil de ativos de 17 bilhões de reais.
Os analistas também não esperam muito do futuro da empresa na bolsa. Em um relatório enviado para clientes nesta segunda-feira, os analistas do Barclays reduziram o preço-alvo aos papéis ordinários e preferenciais de 29 reais e 20 reais para apenas 1 real para 12 meses. Os cortes representam uma baixa de 97% e 95%, respectivamente.
São Paulo - O índice Dow Jones Brazil Titans 20, com as 20 ações brasileiras mais negociadas em Nova York opera em leve queda de 0,51% no pregão de hoje, puxado, principalmente pelas ações ADR da Eletrobrás ( EBR ). Estas, por sua vez, caem 6,60%.
A forte queda reflete o pessimismo dos acionistas com o futuro da empresa. No pregão de ontem da Bovespa, os papéis ELET6 atingiram o menor preços desde maio de 2003 e terminaram o dia em queda de 15,43% - no ano, a desvalorização já é de 35%.
O pessimismo tem motivo: controlada pelo Estado, a empresa já manifestou seu interesse em renovar as concessões nos moldes propostos pelo governo de Dilma Roussef. Mas, enquanto o mercado aguardava uma indenização de cerca de 30 bilhões de reais, o valor a ser pago será de apenas 13,69 bilhões de reais.
De acordo com estudo sobre os impactos dos novos termos de concessão divulgado pela empresa na sexta-feira, as perdas em receitas devem chegar a 8,7 bilhões de reais, além de uma baixa contábil de ativos de 17 bilhões de reais.
Os analistas também não esperam muito do futuro da empresa na bolsa. Em um relatório enviado para clientes nesta segunda-feira, os analistas do Barclays reduziram o preço-alvo aos papéis ordinários e preferenciais de 29 reais e 20 reais para apenas 1 real para 12 meses. Os cortes representam uma baixa de 97% e 95%, respectivamente.