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Dólar sobe para R$2,43 com turbulência nos emergentes

O dólar fechou em alta e renovou a máxima desde 22 de agosto do ano passado

Dólares: maioria dos analistas acredita que o Fed vai cortar suas compras mensais de bônus hoje em mais US$ 10 bilhões (Karen Bleier/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 16h11.

São Paulo - Em um dia que começou com um alívio em relação aos emergentes, após a Turquia ter adotado um aperto monetário agressivo para tentar conter a desvalorização da sua moeda , as expectativas de uma nova redução nos estímulos nos EUA se sobrepuseram e, mais uma vez, os ativos dos países em desenvolvimento foram penalizados pela aversão ao risco. O dólar fechou em alta e renovou a máxima desde 22 de agosto do ano passado.

Na noite de terça-feira, 28, o BC turco decidiu elevar a taxa para empréstimos de uma semana, que agora passou a ser a principal linha para oferecer liquidez ao mercado, de 4,5% a 10,0%.

A taxa de concessão de empréstimos no overnight, que antes era o referencial, saltou de 7,5% para 12,0%. Inicialmente, a lira turca subiu forte, mas depois a moeda se viu alvo de uma nova onda de ataques especulativos, em meio às expectativas com o Fed e especialmente após o banco central da África do Sul elevar inesperadamente seus juros em 0,5 ponto porcentual, para 5,5%.

A maioria dos analistas - incluindo o influente colunista do Wall Street Journal, Jon Hilsenrath - acredita que o Fed vai cortar suas compras mensais de bônus hoje em mais US$ 10 bilhões, para US$ 65 bilhões, baseado em diversos sinais de que a economia norte-americana está se fortalecendo. "Essa é a principal narrativa no momento. É a narrativa que vai levá-los (os membros do Fed) a continuar com a redução do programa de compras de bônus hoje", disse Hilsenrath.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,4360, uma alta de 0,37%. Por volta das 16h30 o giro estava em torno de US$ 1,33 bilhão, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para fevereiro avançava 0,54%, a R$ 2,4380. O volume de negociação estava em torno de US$ 18,30 bilhões.

A moeda norte-americana desacelerou levemente seus ganhos no início da tarde, após o Banco Central informar que que o fluxo cambial total ficou positivo em US$ 2,897 bilhões entre os dias 20 e 24 de janeiro, com US$ 1,515 bilhão de contribuição da área financeira e US$ 1,382 bilhão do segmento comercial. Com isso, o resultado no ano ficou positivo em US$ 1,003 bilhão.

O Tesouro Nacional divulgou nesta quarta que a dívida pública federal fechou 2013 em R$ 2,122 trilhões, uma alta de 5,72% ante 2012, com a parcela de títulos atrelados à Selic em 19,11%, fora da meta, que ia de 14% a 19%. Enquanto isso, a meta para este ano é uma dívida de R$ 2,170 trilhões a R$ 2,320 trilhões. O secretário do Tesouro, Arno Augustin, afirmou que 2013 foi um ano excepcional do ponto de vista de gerenciamento de dívida e que se houver emissão este ano em favor do BNDES será "bem menor" do que o observado no ano passado.

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São Paulo - Em um dia que começou com um alívio em relação aos emergentes, após a Turquia ter adotado um aperto monetário agressivo para tentar conter a desvalorização da sua moeda , as expectativas de uma nova redução nos estímulos nos EUA se sobrepuseram e, mais uma vez, os ativos dos países em desenvolvimento foram penalizados pela aversão ao risco. O dólar fechou em alta e renovou a máxima desde 22 de agosto do ano passado.

Na noite de terça-feira, 28, o BC turco decidiu elevar a taxa para empréstimos de uma semana, que agora passou a ser a principal linha para oferecer liquidez ao mercado, de 4,5% a 10,0%.

A taxa de concessão de empréstimos no overnight, que antes era o referencial, saltou de 7,5% para 12,0%. Inicialmente, a lira turca subiu forte, mas depois a moeda se viu alvo de uma nova onda de ataques especulativos, em meio às expectativas com o Fed e especialmente após o banco central da África do Sul elevar inesperadamente seus juros em 0,5 ponto porcentual, para 5,5%.

A maioria dos analistas - incluindo o influente colunista do Wall Street Journal, Jon Hilsenrath - acredita que o Fed vai cortar suas compras mensais de bônus hoje em mais US$ 10 bilhões, para US$ 65 bilhões, baseado em diversos sinais de que a economia norte-americana está se fortalecendo. "Essa é a principal narrativa no momento. É a narrativa que vai levá-los (os membros do Fed) a continuar com a redução do programa de compras de bônus hoje", disse Hilsenrath.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,4360, uma alta de 0,37%. Por volta das 16h30 o giro estava em torno de US$ 1,33 bilhão, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para fevereiro avançava 0,54%, a R$ 2,4380. O volume de negociação estava em torno de US$ 18,30 bilhões.

A moeda norte-americana desacelerou levemente seus ganhos no início da tarde, após o Banco Central informar que que o fluxo cambial total ficou positivo em US$ 2,897 bilhões entre os dias 20 e 24 de janeiro, com US$ 1,515 bilhão de contribuição da área financeira e US$ 1,382 bilhão do segmento comercial. Com isso, o resultado no ano ficou positivo em US$ 1,003 bilhão.

O Tesouro Nacional divulgou nesta quarta que a dívida pública federal fechou 2013 em R$ 2,122 trilhões, uma alta de 5,72% ante 2012, com a parcela de títulos atrelados à Selic em 19,11%, fora da meta, que ia de 14% a 19%. Enquanto isso, a meta para este ano é uma dívida de R$ 2,170 trilhões a R$ 2,320 trilhões. O secretário do Tesouro, Arno Augustin, afirmou que 2013 foi um ano excepcional do ponto de vista de gerenciamento de dívida e que se houver emissão este ano em favor do BNDES será "bem menor" do que o observado no ano passado.

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