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Dólar sobe e vai acima de R$2,08, na máxima em 3 anos e meio

A moda americana encerrou cotada a R$ 2,0800, em alta de 0,63%, com US$ 1,464 bilhão


	Notas de dólar: com baixo volume, o mercado sofreu os reflexos no exterior, ainda com a questão fiscal dos Estados Unidos pesando
 (Getty Images)

Notas de dólar: com baixo volume, o mercado sofreu os reflexos no exterior, ainda com a questão fiscal dos Estados Unidos pesando (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 17h56.

São Paulo - O mercado doméstico de câmbio trouxe um pouco de emoção no início da tarde, depois que a moeda norte-americana bateu a cotação máxima do dia, a R$ 2,084, no maior nível intraday desde junho. Os investidores voltaram a operar na expectativa por uma eventual intervenção do Banco Central. Porém, a autoridade monetária seguiu afastada dos negócios locais. O dólar encerrou cotado a R$ 2,0800, em alta de 0,63%, com US$ 1,464 bilhão (US$ 1,409 bilhão em D+2) negociados.

Na renda fixa, as taxas futuras de juros perderam parte do terreno conquistado na última quarta-feira, pressionadas pela piora do humor nos mercados internacionais, diante das preocupações com a situação fiscal dos EUA. A sessão também foi marcada pelo baixo volume de negócios.

Entre as variáveis monitoradas pelo mercado de juros, o crédito foi um dos temas da reunião do diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, com analistas, nesta sexta-feira, pela manhã, em São Paulo, antes da produção do próximo Relatório Trimestral de Inflação (RTI). Hamilton pediu uma avaliação dos analistas sobre a situação do crédito e ouviu que as condições estão melhorando, mas de forma gradual. Os analistas manifestaram ainda preocupações com o cumprimento da meta de superávit fiscal, de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, e com a condução da inflação para o centro da meta no próximo ano.

Hoje, na BM&FBovespa, o DI com vencimento em janeiro de 2013 projetou taxa de 7,09%, de 7,11% no ajuste da quarta-feira, com 8.755 contratos negociados e o DI para janeiro de 2014 marcou 7,37%, de 7,41% no ajuste anterior (323.565 contratos).

Na parte longa da curva a termo, o contrato com vencimento em janeiro de 2017 (69.630 contratos) apontou 8,77%, ante 8,82%; e o DI para janeiro de 2021 (650 contratos) projetou 9,42%, de 9,47% no ajuste da quarta-feira.

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