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Dólar sobe e se aproxima de R$ 2,40

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,3970, uma alta de 0,29%

Dólar: avanço da moeda dos EUA ante o real acabou pressionando também os juros futuros, que voltaram a subir nesta quinta-feira (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 16h03.

São Paulo - O dólar fechou em alta nesta quinta-feira, 9, em meio às expectativas com os rumos dos estímulos monetários nos EUA, com mais um dado sobre o mercado de trabalho e comentários da futura presidente do Federal Reserve, Janet Yellen.

Além disso, indicadores ruins da China prejudicaram as moedas emergentes como um todo. O avanço da moeda dos EUA ante o real acabou pressionando também os juros futuros, que voltaram a subir nesta quinta-feira.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,3970, uma alta de 0,29%. Por volta das 16h30, o giro estava em torno de US$ 997,86 milhões, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para fevereiro avançava 0,02%, a R$ 2,4120. O volume de negociação estava perto de US$ 9,91 bilhões.

Hoje, a consultoria Challenger, Gray & Christmas informou que as demissões anunciadas nos EUA em dezembro recuaram 32% ante o mês anterior, para 30.623 vagas. Esse é o mais recente dado a mostrar uma melhora no mercado de trabalho, que é um dos principais determinantes da política de estímulos do Fed, e aumenta as expectativas com o payroll amanhã.

Paralelamente, em sua primeira entrevista após a confirmação, pelo Senado, de sua nomeação para comandar o Fed, Janet Yellen disse para a revista Time que acredita em um crescimento mais forte da economia norte-americana este ano.

"A maioria dos meus colegas no comitê de decisão política do Fed e eu estamos esperançosos de que o primeiro dígito (do crescimento do PIB este ano) pode ser 3, em vez de 2", afirmou.

Segundo Yellen, a recuperação da economia tem sido frustrantemente lenta, mas progressos estão sendo feitos. Ela também diz que a recuperação do mercado imobiliário vai continuar e que a inflação vai se mover em direção à meta de longo prazo do Fed, de 2% ao ano.

Na madrugada, dados da China mostraram que o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 2,5% em dezembro ante o mesmo mês do ano anterior, desacelerando-se da alta de 3% verificada em novembro, na mesma base de comparação.

O resultado ficou em linha com o esperado. Já o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 1,4%, no mesmo período. Os dados mantiveram o sentimento com a economia chinesa em xeque.

Enquanto isso, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e o Banco Central Europeu (BCE) mantiveram hoje suas taxas de juros e suas políticas de estímulo inalteradas. O presidente do BCE, Mario Draghi, voltou a dizer que a política monetária continuará acomodatícia pelo tempo que for necessário e disse que um aperto indesejado no mercado monetário poderia levar a instituição a agir.

Vale destacar que a responsável por Brasil na agência de classificação de risco Satandard & Poor's, Lisa Schineller, voltou a afirmar que a decisão sobre o rating do País pode ser tomada antes ou depois das eleições de outubro.

"Vemos uma deterioração na economia brasileira e a dúvida é se essa tendência vai continuar ou pode ser interrompida", comentou após participar do seminário da Trade Association for the Emerging Markets, em Nova York.

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São Paulo - O dólar fechou em alta nesta quinta-feira, 9, em meio às expectativas com os rumos dos estímulos monetários nos EUA, com mais um dado sobre o mercado de trabalho e comentários da futura presidente do Federal Reserve, Janet Yellen.

Além disso, indicadores ruins da China prejudicaram as moedas emergentes como um todo. O avanço da moeda dos EUA ante o real acabou pressionando também os juros futuros, que voltaram a subir nesta quinta-feira.

O dólar à vista no balcão terminou cotado a R$ 2,3970, uma alta de 0,29%. Por volta das 16h30, o giro estava em torno de US$ 997,86 milhões, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para fevereiro avançava 0,02%, a R$ 2,4120. O volume de negociação estava perto de US$ 9,91 bilhões.

Hoje, a consultoria Challenger, Gray & Christmas informou que as demissões anunciadas nos EUA em dezembro recuaram 32% ante o mês anterior, para 30.623 vagas. Esse é o mais recente dado a mostrar uma melhora no mercado de trabalho, que é um dos principais determinantes da política de estímulos do Fed, e aumenta as expectativas com o payroll amanhã.

Paralelamente, em sua primeira entrevista após a confirmação, pelo Senado, de sua nomeação para comandar o Fed, Janet Yellen disse para a revista Time que acredita em um crescimento mais forte da economia norte-americana este ano.

"A maioria dos meus colegas no comitê de decisão política do Fed e eu estamos esperançosos de que o primeiro dígito (do crescimento do PIB este ano) pode ser 3, em vez de 2", afirmou.

Segundo Yellen, a recuperação da economia tem sido frustrantemente lenta, mas progressos estão sendo feitos. Ela também diz que a recuperação do mercado imobiliário vai continuar e que a inflação vai se mover em direção à meta de longo prazo do Fed, de 2% ao ano.

Na madrugada, dados da China mostraram que o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 2,5% em dezembro ante o mesmo mês do ano anterior, desacelerando-se da alta de 3% verificada em novembro, na mesma base de comparação.

O resultado ficou em linha com o esperado. Já o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 1,4%, no mesmo período. Os dados mantiveram o sentimento com a economia chinesa em xeque.

Enquanto isso, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) e o Banco Central Europeu (BCE) mantiveram hoje suas taxas de juros e suas políticas de estímulo inalteradas. O presidente do BCE, Mario Draghi, voltou a dizer que a política monetária continuará acomodatícia pelo tempo que for necessário e disse que um aperto indesejado no mercado monetário poderia levar a instituição a agir.

Vale destacar que a responsável por Brasil na agência de classificação de risco Satandard & Poor's, Lisa Schineller, voltou a afirmar que a decisão sobre o rating do País pode ser tomada antes ou depois das eleições de outubro.

"Vemos uma deterioração na economia brasileira e a dúvida é se essa tendência vai continuar ou pode ser interrompida", comentou após participar do seminário da Trade Association for the Emerging Markets, em Nova York.

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