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Dólar sobe 0,18% a R$ 1,699 com piora externa e Mantega

Por Silvana Rocha São Paulo - O dólar comercial fechou em alta de 0,18% a R$ 1,699 no mercado interbancário de câmbio. No mês, a divisa acumula queda de 0,18% e no ano, -2,52%. Na BM&F, a moeda encerrou em queda de 0,06% a R$ 1,6966. O euro comercial registrou queda de 0,63% a R$ […]

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2010 às 16h21.

Por Silvana Rocha

São Paulo - O dólar comercial fechou em alta de 0,18% a R$ 1,699 no mercado interbancário de câmbio. No mês, a divisa acumula queda de 0,18% e no ano, -2,52%. Na BM&F, a moeda encerrou em queda de 0,06% a R$ 1,6966. O euro comercial registrou queda de 0,63% a R$ 2,35.

Declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, reafirmando que o Brasil tomará as medidas cabíveis para evitar que o dólar contamine a economia, influenciaram os negócios.

O mercado de câmbio doméstico manteve-se volátil em meio à cautela com a reunião do G-20 na quinta e sexta-feira em Seul e a possibilidade de o governo brasileiro vir a adotar, a exemplo da China, novas medidas para limitar o fluxo de capital especulativo para o País. Hoje, o órgão regulador do câmbio externo chinês informou que administrará rigidamente cotas para uso de dívida estrangeira de curto prazo por instituições financeiras, além de reforçar a supervisão da repatriação de fundos por empresas chinesas listadas em bolsas de outros países e a entrada de investimentos externos.

Em Frankfurt, escala antes de embarcar para a reunião do G-20, em Seul, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ao Grupo Estado hoje que a guerra cambial travada no mundo embute um protecionismo disfarçado, com desvalorizações artificiais de moedas para beneficiar o comércio com outras nações, mas que podem levar o mundo a uma profunda crise. Mantega reiterou que o Brasil tomará as medidas cabíveis para evitar que o dólar contamine a economia do País. Segundo Mantega, além do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) já em aplicação, outras medidas poderão vir para conter a especulação.

Essas declarações, combinadas com as quedas das Bolsas em Nova York e no Brasil durante à tarde e a queda forte do euro ante o dólar, ampararam um repique momentâneo do dólar à vista acima do patamar de R$ 1,70. Logo depois, no entanto, as cotações da moeda desaceleraram para fechar abaixo desse nível.

Nos dois leilões de compra de moeda hoje, o Banco Central fixou as taxas de corte em R$ 1,6953 e em

R$ 1,6991.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar subiu 1,85% hoje para R$ 1,813 (venda) e R$ 1,67 (compra). O euro turismo subiu 1,61% para R$ 2,523 (venda) e R$ 2,317 (compra).

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