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Dólar recua após Tombini reafirmar programa cambial

A moeda chegou a ser cotada em R$ 2,3060 no balcão, com queda de 0,60%

Dólar: o dólar à vista no balcão fechou em queda de 0,52%, a R$ 2,3080 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 16h33.

São Paulo - O dólar terminou a sessão desta terça-feira, 10, em queda após bater mínimas à tarde, reagindo às declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no Senado, e também influenciado pelo exterior.

O presidente do BC reafirmou na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) sua determinação em manter o programa de proteção cambial em 2014, com ajustes.

Tombini disse também que "não adianta dar competitividade com o câmbio e tirar na outra mão com mais inflação". O comentário fez com que o dólar nos mercados futuro e à vista caísse às mínimas da sessão. A moeda chegou a ser cotada em R$ 2,3060 no balcão, com queda de 0,60%.

A percepção de operadores até o momento, no entanto, é de que o BC só deve definir as mudanças que serão feitas no programa de oferta de hedge cambial após a decisão do Federal Reserve, nos próximos dias 17 e 18.

O mercado espera detalhes de como serão as intervenções no câmbio em 2014 desde que Tombini afirmou, na sexta-feira passada, que o BC daria sequência ao programa, mas "com ajustes".

O declínio do dólar internamente também refletiu leilões de swap cambial do Banco Central, além da queda da moeda no exterior em meio a dados econômicos da China, que sugeriram que a economia continua em expansão, favorecendo assim moedas com forte relação com commodities.

No leilão diário de swap, o BC vendeu o lote total de cerca de US$ 496,6 milhões. À tarde, a autoridade fez a segunda tranche de rolagem do vencimento de US$ 9,9 bilhões em swap cambial em 2 de janeiro.

Nesse cenário, o dólar à vista no balcão fechou em queda de 0,52%, a R$ 2,3080. Por volta das 16h40, o giro estava próximo de US$ 882,99 milhões. No mercado futuro o dólar para janeiro recuava 0,47%, a R$ 2,3190. O volume de negociação estava em torno de US$ 12,08 bilhões.

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São Paulo - O dólar terminou a sessão desta terça-feira, 10, em queda após bater mínimas à tarde, reagindo às declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no Senado, e também influenciado pelo exterior.

O presidente do BC reafirmou na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) sua determinação em manter o programa de proteção cambial em 2014, com ajustes.

Tombini disse também que "não adianta dar competitividade com o câmbio e tirar na outra mão com mais inflação". O comentário fez com que o dólar nos mercados futuro e à vista caísse às mínimas da sessão. A moeda chegou a ser cotada em R$ 2,3060 no balcão, com queda de 0,60%.

A percepção de operadores até o momento, no entanto, é de que o BC só deve definir as mudanças que serão feitas no programa de oferta de hedge cambial após a decisão do Federal Reserve, nos próximos dias 17 e 18.

O mercado espera detalhes de como serão as intervenções no câmbio em 2014 desde que Tombini afirmou, na sexta-feira passada, que o BC daria sequência ao programa, mas "com ajustes".

O declínio do dólar internamente também refletiu leilões de swap cambial do Banco Central, além da queda da moeda no exterior em meio a dados econômicos da China, que sugeriram que a economia continua em expansão, favorecendo assim moedas com forte relação com commodities.

No leilão diário de swap, o BC vendeu o lote total de cerca de US$ 496,6 milhões. À tarde, a autoridade fez a segunda tranche de rolagem do vencimento de US$ 9,9 bilhões em swap cambial em 2 de janeiro.

Nesse cenário, o dólar à vista no balcão fechou em queda de 0,52%, a R$ 2,3080. Por volta das 16h40, o giro estava próximo de US$ 882,99 milhões. No mercado futuro o dólar para janeiro recuava 0,47%, a R$ 2,3190. O volume de negociação estava em torno de US$ 12,08 bilhões.

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