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Dólar passa a operar a R$3,80 perto da estabilidade

Às 11:55, o dólar avançava 0,09 por cento, a 3,8030 reais na venda, após atingir 3,8250 reais na máxima da sessão


	Dólares: o BC também deu continuidade, nesta manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Dólares: o BC também deu continuidade, nesta manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 12h20.

São Paulo - O dólar desacelerou a alta e operava perto da estabilidade sobre o real nesta terça-feira, em sessão marcada por baixo volume de negócios e pela atuação do Banco Central, que compensava em parte a aversão a risco nos mercados globais provocada por dados fracos sobre a economia chinesa.

Às 11:55, o dólar avançava 0,09 por cento, a 3,8030 reais na venda, após atingir 3,8250 reais na máxima da sessão.

"O leilão do BC traz algum alívio, apesar dos dados da China. Mas a verdade é que a liquidez está muito pequena e isso deixa o mercado bastante sensível", disse o operador de um banco internacional, sob condição de anononimato.

O BC ofertará nesta tarde até 500 milhões de dólares com compromisso de recompra.

A operação, que não tem como fim rolar contratos já existentes, acontecerá em duas etapas: entre 15h15 e 15h20, o BC ofertará dólares com recompra em 4 de abril de 2016 e, entre 15h30 e 15h35, com recompra em 5 de julho de 2016.

O BC também deu continuidade, nesta manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro.

Até agora, a autoridade monetária rolou o equivalente a 3,552 bilhões de dólares, ou cerca de 33 por cento do lote total, que corresponde a 10,905 bilhões de dólares.

A atuação do BC compensava parcialmente o impacto negativo de dados fracos vindos da China.

O índice de preços ao consumidor na segunda maior economia do mundo avançou 1,3 por cento em outubro sobre um ano antes, abaixo da alta de 1,5 por cento prevista por analistas em pesquisa da Reuters.

Já o índice de preços ao produtor recuou 5,9 por cento no período, ante expectativa de queda de 5,8 por cento.

Sinais de fraqueza na China, combinados com apostas cada vez mais fortes de que os juros norte-americanos começarão a subir no mês que vem, vêm levando investidores a evitar ativos de maior risco, como aqueles denominados em moedas emergentes.

"Dados fracos de inflação na China voltaram a alimentar preocupações sobre o desempenho da economia mundial", disse o operador da corretora Correparti Ricardo Gomes da Silva.

O dólar avançava em relação a moedas como os pesos chileno e mexicano.

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