Dólar no balcão recua 0,13% alinhado com o exterior
O dólar à vista negociado no balcão fechou cotado a R$ 2,2360
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2013 às 17h16.
São Paulo - A pressão de baixa do dólar no exterior, após a divulgação de dados ruins sobre a economia dos EUA, conduziu a queda da moeda americana também no Brasil. Além disso, pelo terceiro dia seguido, o Banco Central fez leilão de swap cambial (equivalente à venda de dólares no mercado futuro), dando continuidade à rolagem de contratos que vencem no início de agosto. O dólar à vista negociado no balcão fechou em baixa de 0,13%, cotado a R$ 2,2360.
Na máxima da sessão, vista às 9h57, a moeda à vista atingiu R$ 2,2460 (+0,31%). Quando o dólar ainda registrava ganhos ante o real, o Banco Central anunciou, às 10h43, o leilão de 20 mil contratos de swap cambial para 2/12/2013. Na mínima do dia, às 12h33 e já sob o efeito da operação, a moeda marcou R$ 2,2310 (-0,36%). Da máxima para a mínima, o dólar oscilou -0,67%. No mercado futuro, às 16h34 o dólar para agosto era cotado a R$ 2,2405, em baixa de 0,53%.
No início do dia, o dólar mostrava viés de alta ante moedas de países exportadores de commodities, como o Brasil. Porém, esta tendência foi perdendo força após a divulgação de números negativos nos EUA. O Federal Reserve de Chicago informou que seu índice de atividade nacional subiu a -0,13 em junho, ante -0,29 de maio. Na prática, houve uma melhora, mas o indicador continuou negativo. Já a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis anunciou que as vendas de moradias usadas nos EUA caíram 1,2% em junho ante maio. O resultado ficou bem abaixo do esperado pelos economistas, de alta de 1,9%.
A decepção com os dados econômicos reforçaram a expectativa de que o programa de compra de bônus do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) não seja reduzido de forma tão imediata. Em reação, o dólar perdeu força ante diversas moedas. "No Brasil, o real ficou alinhado com o que ocorria lá fora", afirmou profissional da mesa de câmbio de um grande banco. O leilão de swap do BC contribuiu para o movimento. Nele, o BC vendeu os 20 mil contratos para 2 de dezembro deste ano oferecidos, o que totalizou US$ 994,5 milhões.
À tarde, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que a balança comercial teve superávit de US$ 558 milhões na terceira semana de julho, considerando período entre os dias 15 e 21. Na semana, as exportações somaram US$ 5,371 bilhões e as importações, US$ 4,813 bilhões. Em julho, a balança acumula superávit de US$ 137 milhões e, no ano, déficit de US$ 2,955 bilhões. Os números, porém, não fizeram preço no câmbio hoje.
São Paulo - A pressão de baixa do dólar no exterior, após a divulgação de dados ruins sobre a economia dos EUA, conduziu a queda da moeda americana também no Brasil. Além disso, pelo terceiro dia seguido, o Banco Central fez leilão de swap cambial (equivalente à venda de dólares no mercado futuro), dando continuidade à rolagem de contratos que vencem no início de agosto. O dólar à vista negociado no balcão fechou em baixa de 0,13%, cotado a R$ 2,2360.
Na máxima da sessão, vista às 9h57, a moeda à vista atingiu R$ 2,2460 (+0,31%). Quando o dólar ainda registrava ganhos ante o real, o Banco Central anunciou, às 10h43, o leilão de 20 mil contratos de swap cambial para 2/12/2013. Na mínima do dia, às 12h33 e já sob o efeito da operação, a moeda marcou R$ 2,2310 (-0,36%). Da máxima para a mínima, o dólar oscilou -0,67%. No mercado futuro, às 16h34 o dólar para agosto era cotado a R$ 2,2405, em baixa de 0,53%.
No início do dia, o dólar mostrava viés de alta ante moedas de países exportadores de commodities, como o Brasil. Porém, esta tendência foi perdendo força após a divulgação de números negativos nos EUA. O Federal Reserve de Chicago informou que seu índice de atividade nacional subiu a -0,13 em junho, ante -0,29 de maio. Na prática, houve uma melhora, mas o indicador continuou negativo. Já a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis anunciou que as vendas de moradias usadas nos EUA caíram 1,2% em junho ante maio. O resultado ficou bem abaixo do esperado pelos economistas, de alta de 1,9%.
A decepção com os dados econômicos reforçaram a expectativa de que o programa de compra de bônus do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) não seja reduzido de forma tão imediata. Em reação, o dólar perdeu força ante diversas moedas. "No Brasil, o real ficou alinhado com o que ocorria lá fora", afirmou profissional da mesa de câmbio de um grande banco. O leilão de swap do BC contribuiu para o movimento. Nele, o BC vendeu os 20 mil contratos para 2 de dezembro deste ano oferecidos, o que totalizou US$ 994,5 milhões.
À tarde, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que a balança comercial teve superávit de US$ 558 milhões na terceira semana de julho, considerando período entre os dias 15 e 21. Na semana, as exportações somaram US$ 5,371 bilhões e as importações, US$ 4,813 bilhões. Em julho, a balança acumula superávit de US$ 137 milhões e, no ano, déficit de US$ 2,955 bilhões. Os números, porém, não fizeram preço no câmbio hoje.