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Dólar toma fôlego e passa a subir com força da moeda no exterior

Às 11:36, o dólar avançava 0,41%, a 4,0292 reais na venda

Dólar: moeda norte-americana encerrou o último pregão do ano passado em queda de 0,91% (Douglas Sacha/Getty Images)

Dólar: moeda norte-americana encerrou o último pregão do ano passado em queda de 0,91% (Douglas Sacha/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 2 de janeiro de 2020 às 09h14.

Última atualização em 2 de janeiro de 2020 às 11h54.

Dólar — O dólar abandonava a estabilidade de mais cedo e passava a subir contra o real nesta quinta-feira, depois de firmes quedas recentes que levaram a moeda aos menores níveis desde o começo de novembro.

O fortalecimento do dólar no exterior, também após sucessivas baixas, amparava a tomada de fôlego da divisa no mercado local, especialmente depois da abertura do mercado de ações em Wall Street, quando aumenta a presença de estrangeiros nas negociações nos mercados.

Às 11:36, o dólar avançava 0,41%, a 4,0292 reais na venda, depois de oscilar em torno de 4,01 durante boa parte da manhã. Na mínima da sessão, a moeda chegou a cair para 4,0047 reais na venda.

No exterior, o índice do dólar contra uma cesta de moedas saltava 0,4%, com várias moedas emergentes em baixa.

A relativa estabilidade do dólar mais cedo se deu na esteira de medidas do governo chinês para reduzir a taxa de compulsório e de dados firmes sobre a indústria da China.

"Outra coisa que chamou a atenção foi o anúncio de Trump sobre o acordo comercial, o que deixou os mercados animados ao mostrar que isto é sério e que o acordo realmente está acontecendo. Isso traz tranquilidade para as negociações", completou", disse Jefferson Laatus, sócio fundador do grupo Laatus.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na terça-feira que a "fase um" do acordo comercial EUA-China será assinada em 15 de janeiro na Casa Branca, embora ainda haja considerável confusão sobre os detalhes do acordo.

Para Laatus, o horizonte para a moeda brasileira é positivo, devido à perspectiva otimista para a economia doméstica e à expectativa de entrada de recursos com ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) em 2020.

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