Invest

Dólar hoje: moeda sobe e fecha a R$ 5,25

Apesar do maior apetite ao risco na bolsa, no mercado de câmbio, o dólar volta a se valorizar contra o real

O que distingue os grandes investidores globais, especialmente os americanos, dos brasileiros é o planejamento de longo prazo e a alocação muito diversificada em diversas classes de ativos e geograficamente bem distribuída. (Stock/Getty Images)

O que distingue os grandes investidores globais, especialmente os americanos, dos brasileiros é o planejamento de longo prazo e a alocação muito diversificada em diversas classes de ativos e geograficamente bem distribuída. (Stock/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 18 de abril de 2024 às 10h27.

Última atualização em 18 de abril de 2024 às 17h07.

O dólar hoje, quinta-feira 17, fechou em alta a R$ 5,251. Ontem, moeda teve baixa de 0,47 %, em meio ao enfraquecimento global da moeda americana e a queda dos Treasuries, em dia de agenda esvaziada no exterior, que abriu espaço para um movimento na realização de lucros no mercado local.

Na última quarta-feira, 16, a moeda americana fechou em queda a R$ 5,24. Veja 3 fatores que explicam a alta da moeda em 2024.

A alta no ano é de 8,6%, sendo que somente nesse período a apreciação do dólar foi de 5,26%. O movimento chama atenção no mercado, uma vez que o câmbio tende a ser relativamente estável. Desde janeiro, a banda entre R$ 4,90 e R$ 5,10 vinha sendo mantida. Mas, desde que quebrou a barreira dos R$ 5,10, na semana passada, demorou pouco para que a divisa se encostasse em R$ 5,30.

Por que o dólar está subindo?

O câmbio é uma relação de troca, sendo que diversos fatores influenciam seu movimento. Uma melhor percepção sobre o país, por exemplo, tende a valorizar sua moeda, enquanto uma maior aversão internacional ao risco ou uma maior confiança sobre a economia americana tendem a fortalecer o dólar, visto globalmente como um porto-seguro. Desta vez, todos os ventos favoreceram a moeda americana. Veja 3 pontos que podem explicar a alta recente:

  1. Economia americana: Ainda que a economia brasileira esteja longe de seus piores dias, os dados da atividade americana seguem surpreendendo para cima, assim como a inflação.
  2. Tensões no Oriente Médio: Os dados e, especialmente a conjuntura geoeconômica, tem colocado um possível repique inflacionário de volta à mesa. Um dos fatores que mais tem preocupado investidores nesse sentido são as tensões no Oriente Médio, com o envolvimento direto do Irã na guerra contra Israel.
  3. Fantasma fiscal: Se já não bastasse o ambiente negativo no exterior, a piora da percepção fiscal no Brasil agravou ainda mais a alta do dólar frente ao real. A decepção, nesta semana, foi com a revisão das metas fiscais na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O plano passou de um superávit primário de 0,5% em 2025 para zerar o déficit no ano que vem.

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje fechou a R$ 5,250, uma variação de 0,12 %.

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 5,250
  • Compra: R$ 5,249

Qual é a diferença entre dólar comercial e dólar turismo?

dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

Por que o dólar turismo é mais caro?

cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

Acompanhe tudo sobre:Dólar

Mais de Invest

Bolsa Família 2025: governo divulga calendário para o próximo ano; veja as datas

Fundador do Telegram anuncia lucro líquido pela primeira vez em 2024

Banco Central fará leilão à vista de até US$ 3 bi na quinta-feira

Marcopolo avança na eletrificação com aquisição de participação em empresa chilena