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Dólar hoje 1/11: fecha em queda após decisão do Fed em manter a taxa de juro

Moeda americana opera em queda com mercado reagindo à decisão do Fed e aguardando o Copom

 (Jorge Araujo/Fotos Públicas)

(Jorge Araujo/Fotos Públicas)

Ana Cardim
Ana Cardim

Jornalista

Publicado em 1 de novembro de 2023 às 10h24.

Última atualização em 1 de novembro de 2023 às 17h29.

O dólar hoje, 1, fecha em queda frente ao real na tarde desta quarta-feira. Com o mercado reagindo à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), que manteve sua taxa de juro inalterada no intervalo entre 5,25% e 5,5%. No mercado interno, os investidores aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil.  No Brasil, o consenso é de queda de 0,5 ponto percentual para uma Selic de 12,25%.

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje fecha em queda de 0,95% a R$ 4,973. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está sendo cotado a R$ 5,070. Na última sexta-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,12% a R$ 5,040.

Leia também:

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 4,973
  • Compra: R$ 4,973

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,198
  • Compra: R$ 5,070

    O que move o mercado?

    • Federal Reserve: Poucas expectativas de um
    • Copom: Decisão esperada de um novo corte de 0,50 ponto percentual na Selic, retorno para 12,25%, mas incertezas surgem devido ao Fed manter os juros altos.
    • Dados americanos: Investidores atentos aos Índices de Gerente de Compras (PMIs) e aos números de variação de investimentos privados do ADP nos EUA.
    • Reação a Balanços: No mercado de ações, conseqüência esperada aos balanços do terceiro trimestre divulgados recentemente, incluindo Eletromídia, Cielo e PRIO.
    • Aumento na participação da CSN na Panatlântica: A CSN adquire 18,61% da Panatlântica por R$ 150 milhões, aumentando sua participação para 29,91% como parte de sua estratégia de fortalecimento na cadeia de valor da siderurgia.

    Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

    dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

    Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

    Por que o dólar turismo é mais caro?

    cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

    Por que o dólar cai?

    Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

    Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

    Quais os impactos da queda do dólar?

    A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

    Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.

    Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.

    Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.

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