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Dólar firma queda e volta ao patamar de R$2,25

Investidores seguem sob expectativa de que o Fed possa demorar mais para começar a reduzir suas medidas de estímulos


	Notas de dólar: às 13h32, o dólar caía 0,38 por cento, a 2,2595 reais na venda, após chegar a 2,2778 na máxima do dia. Na véspera, a moeda fechou em queda de 2,30 por cento, a 2,2682 reais
 (Stock.xchng)

Notas de dólar: às 13h32, o dólar caía 0,38 por cento, a 2,2595 reais na venda, após chegar a 2,2778 na máxima do dia. Na véspera, a moeda fechou em queda de 2,30 por cento, a 2,2682 reais (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 13h35.

São Paulo - O dólar firmava a queda ante o real nesta segunda-feira, chegando ao patamar de 2,25 reais, após intenso fluxo pontual de entrada de divisas e na sequência da forte baixa registrada na véspera, com investidores ainda sob a expectativa de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, possa demorar mais para começar a reduzir suas medidas de estímulos.

Segundo operadores, o mercado estava ainda de olho nas declarações do chairman do Fed, Ben Bernanke nesta noite.

Às 13h32, o dólar caía 0,38 por cento, a 2,2595 reais na venda, após chegar a 2,2778 na máxima do dia. Na véspera, a moeda fechou em queda de 2,30 por cento, a 2,2682 reais.

"Está até caindo mais do que deveria, mas foi um fluxo pontual que entrou", afirmou o operador de câmbio da Renascença Corretora, José Carlos Amado. "E o mercado está aguardando o discurso do Bernanke", emendou.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava mais intenso para o horário, em torno de 1,2 bilhão de dólares. Existe a expectativa de que esteja havendo entrada de recursos de fora para o pagamento do bônus de R$15 bilhões com o leilão de Libra, cujo prazo termina nesta terça-feira.

No fronte externo, investidores buscam na fala de Bernanke, prevista para ocorrer às 22h (horário de Brasília), sinais sobre quando poderá começar a redução do programa de estímulo.

A futura chairwoman do Fed, Janet Yellen, já defendeu fortemente, na última semana, as medidas audaciosas para estimular o crescimento econômico, o que voltou a fortalecer as expectativas de que manterá suas compras de ativos de 85 bilhões de dólares mensais pelo menos até o próximo ano, sem afetar a liquidez nos mercados internacionais.


Ajudava também neste pregão as atuações do Banco Central brasileiro. Mais cedo, a autoridade monetária vendeu 10 mil contratos com vencimento em 2 de junho de 2014, previstos em seu cronograma de atuações diárias, mas não vendeu os com vencimento em 5 de março de 2014. O volume financeiro equivalente foi de 495,7 milhões de dólares.

E dará sequência à próxima etapa da rolagem dos contratos de swap que vencem em 2 de dezembro, com a oferta de até 20 mil contratos, no valor equivalente de 1 bilhão de dólares.

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