Dólar: No fim da sessão no mercado de balcão, o dólar a vista recuou 0,62%, a R$ 2,5710 (Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 16h14.
São Paulo - O dólar fechou em queda ante o real nesta terça-feira, 27, em linha com o recuo registrado ante outras divisas no exterior, depois que o dado das encomendas de bens duráveis nos EUA mostrou números decepcionantes.
No fim da sessão no mercado de balcão, o dólar a vista recuou 0,62%, a R$ 2,5710.
O volume de negócios totalizava R$ 1,508 bilhão, por volta das 16h30.
No mercado futuro, o dólar para fevereiro tinha baixa de 0,50%, a R$ 2,5755.
O dólar iniciou a sessão com viés de alta, mas oscilou entre o terreno negativo e o positivo, acompanhando o desempenho volátil no exterior em relação a outras divisas de países emergentes e ligadas a commodities.
Operadores do mercado de câmbio doméstico disseram que, na primeira parte da sessão, a moeda sofreu pressão de baixa nos momentos de tomada de taxa pelo Banco Central para formação da ptax diária.
A taxa desta terça-feira fechou a R$ 2,5809, com queda de 0,60% em relação ao encerramento de ontem (R$ 2,5966).
No início da tarde, a moeda se firmou em terreno negativo, acompanhando a desaceleração registrada em relação a outras moedas no exterior depois da divulgação do relatório das encomendas dos bens duráveis dos EUA.
O Departamento do Comércio norte-americano informou que as encomendas de bens duráveis nos EUA caíram 3,4% em dezembro na comparação com novembro, contrariando projeções de que subiriam 0,3%.
Excluindo o setor de transportes, as encomendas de bens duráveis diminuíram 0,8%.
As atenções dos agentes do mercado se concentram agora na primeira reunião ministerial no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, neste fim de tarde.
A presidente Dilma Rousseff esteve reunida nesta manhã com ministros da equipe econômica no Palácio do Alvorada para discutir os ajustes finais na fala do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
O foco do discurso dele será o ajuste fiscal e o corte nas despesas. Também passou pela portaria do Alvorada o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.