Dólar fecha em alta e volta a flertar com patamar de R$2,03

São Paulo  - O dólar fechou em leve alta ante o real nesta quinta-feira pela terceira sessão consecutiva por sinais de fragilidade na economia dos Estados Unidos e pela aproximação com o nível 2,03 reais, que deixava o mercado alerta para possível atuação do Banco Central.

A moeda norte-americana subiu 0,20 %, para 2,0285 reais na venda. Segundo dados da BM&F, o volume negociado foi de cerca de 2,7 bilhões de dólares. Na máxima do dia, a divisa chegou a 2,0385 reais por conta de um fluxo pontual de saída, de acordo com operadores.

"O mercado vem dando continuidade ao que vem acontecendo já há alguns dias. E está olhando bem de perto para ver o que vai acontecer com os EUA", afirmou o economista da corretora Renascença José Carlos Amado.

Os sinais de recuperação da economia norte-americana vistos na semana passada perderam a força com contração da atividade fabril no meio-Atlântico, com a alta dos pedidos semanais de auxílio desemprego e com a queda no início de construção de moradia.

Nos últimos dias, o dólar tem mostrado força nos mercados por causa da expectativa de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, poderia diminuir o programa de compra de títulos, diante de outros indicadores econômicos que mostravam recuperação da maior economia do mundo.

"É muito cedo para avaliar a postura do Fed em relação à diminuição do programa de recompra, porque a economia americana ainda passa por um momento de fragilidade", afirmou o economista da H. Commcor Waldir Kiel.

Analistas destacavam ainda sentimento de cautela entre os investidores no mercado brasileiro devido ao aumento da possibilidade de intervenção do BC. O dólar avançou quase 1 % ante o real em três sessões e chegou a superar o nível de 2,03 reais --considerado por muitos agentes um limite de alta para o BC-- durante as negociações.

"Se o dólar superar os 2,03 reais, temos uma forte expectativa de o governo atuar na ponta vendedora", afirmou o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki, acrescentando que a estratégia é armar operações de venda caso a divisa ultrapasse esse patamar.

São Paulo  - O dólar fechou em leve alta ante o real nesta quinta-feira pela terceira sessão consecutiva por sinais de fragilidade na economia dos Estados Unidos e pela aproximação com o nível 2,03 reais, que deixava o mercado alerta para possível atuação do Banco Central.

A moeda norte-americana subiu 0,20 %, para 2,0285 reais na venda. Segundo dados da BM&F, o volume negociado foi de cerca de 2,7 bilhões de dólares. Na máxima do dia, a divisa chegou a 2,0385 reais por conta de um fluxo pontual de saída, de acordo com operadores.

"O mercado vem dando continuidade ao que vem acontecendo já há alguns dias. E está olhando bem de perto para ver o que vai acontecer com os EUA", afirmou o economista da corretora Renascença José Carlos Amado.

Os sinais de recuperação da economia norte-americana vistos na semana passada perderam a força com contração da atividade fabril no meio-Atlântico, com a alta dos pedidos semanais de auxílio desemprego e com a queda no início de construção de moradia.

Nos últimos dias, o dólar tem mostrado força nos mercados por causa da expectativa de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, poderia diminuir o programa de compra de títulos, diante de outros indicadores econômicos que mostravam recuperação da maior economia do mundo.

"É muito cedo para avaliar a postura do Fed em relação à diminuição do programa de recompra, porque a economia americana ainda passa por um momento de fragilidade", afirmou o economista da H. Commcor Waldir Kiel.

Analistas destacavam ainda sentimento de cautela entre os investidores no mercado brasileiro devido ao aumento da possibilidade de intervenção do BC. O dólar avançou quase 1 % ante o real em três sessões e chegou a superar o nível de 2,03 reais --considerado por muitos agentes um limite de alta para o BC-- durante as negociações.

"Se o dólar superar os 2,03 reais, temos uma forte expectativa de o governo atuar na ponta vendedora", afirmou o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki, acrescentando que a estratégia é armar operações de venda caso a divisa ultrapasse esse patamar.