Dólar: o dólar avançou 1,61%, a R$ 3,2338 na venda (AFP)
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2015 às 17h33.
São Paulo - O dólar terminou esta quarta-feira, 8, em alta pela quarta sessão consecutiva - ou pela quinta vez se considerados os seis primeiros pregões deste mês. As tensões externas, sobretudo na China, pressionaram a moeda, que superou R$ 3,20.
A moeda terminou a R$ 3,2280, em alta de 1,41%, no maior patamar desde 27 de março (R$ 3,2360). Na mínima do dia, marcou R$ 3,1890 e, na máxima, R$ 3,2430. No mês, acumula valorização de 3,83% e, no ano, de 21,58%.
A alta da moeda foi puxada pela tensão na China, após o forte recuo da Bolsa de Xangai, que eleva a percepção de fraqueza da economia do país. O recuo das commodities, como minério de ferro e petróleo, também pressionou as divisas de países exportadores, fortalecendo a moeda norte-americana. O feriado, amanhã, em São Paulo, fez muitos investidores optarem por comprarem a moeda americana, de olho no cenário na Grécia.
Os dados do fluxo cambial, embora ruins, não chegaram a influenciar as cotações do dólar. Segundo o Banco Central, o saldo ficou negativo em US$ 4,694 bilhões em junho, mais do que o dobro dos US$ 2,077 bilhões negativos de maio. O resultado do mês passado foi o pior desde dezembro de 2014.
À tarde, no entanto, a moeda norte-americana diminuiu pontualmente a alta após o conteúdo da ata do último encontro do FOMC. Mas a divisa logo voltou a acelerar. No mercado futuro, às 16h35, o dólar subia 1,35%, a R$ 3,2565.
O documento do Fed mostrou que a maioria dos dirigentes do banco central norte-americano desejou mais informações em junho, antes de tomar a decisão para alta da taxa de juros, e que vários dirigentes mencionaram as incertezas sobre a China e a Grécia na reunião mais recente.
Atualizado às 17h32min