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Dólar fecha a R$ 2,206 com oscilação e giro reduzidos

D dólar oscilou pouco ante o real, em um ambiente de liquidez reduzida. No fim dos negócios, terminou cotada a R$ 2,206, com leve baixa de 0,05%

Dólar: da mínima para a máxima nesta terça-feira, 08, a divisa norte-americana variou apenas +0,50% (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 17h07.

São Paulo - As preocupações com a situação fiscal dos Estados Unidos seguiram influenciando os mercados globais, especialmente o segmento de moedas.

Com investidores à espera de uma definição, o dólar oscilou pouco ante o real, em um ambiente de liquidez reduzida. Da mínima para a máxima nesta terça-feira, 08, a divisa norte-americana variou apenas +0,50%. No fim dos negócios, terminou cotada a R$ 2,206, com leve baixa de 0,05%.

O dólar registrou a mínima de R$ 2,199 (-0,36%) na abertura e por volta das 10 horas. Aos poucos, recuperando alguma força. À tarde, em meio à entrevista do presidente dos EUA, Barack Obama, sobre o impasse fiscal no país, o dólar alcançou a máxima de R$ 2,210 (+0,14%). Os movimentos, no entanto, foram pontuais.

"O mercado está bem fraco e o fluxo está devagar. Na verdade, o mercado está apreensivo com a questão do Orçamento dos EUA, o que faz o dólar trabalhar mais de lado", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco.

Segundo ele, o que faz o dólar mostrar um viés maior de baixa em alguns momentos é a injeção diária de recursos feita pelo Banco Central. Mais cedo, o BC negociou um lote integral de contratos de swap (US$ 497,7 milhões), numa operação equivalente à venda de dólares no mercado futuro.

Depois do leilão, o dólar voltou a oscilar abaixo de R$ 2,19. "Deu para perceber um suporte nos R$ 2,20, com o mercado defendendo aquele nível. A moeda pode ir para baixo disso, mas não cai muito não", acrescentou o operador.

Obama declarou estar disposto a conversar com os republicanos sobre as dificuldades fiscais no país, mas alertou que as negociações não devem ser acompanhadas de ameaças de paralisação e calote (default). Segundo Obama, desde março foram negociadas questões orçamentárias com os republicanos em mais de 20 vezes. O presidente dos EUA lembrou ainda que, caso o Congresso não eleve o teto da dívida, o governo pode não pagar seus compromissos pela primeira vez em 245 anos. A previsão é que o teto da dívida do governo dos EUA seja atingido no próximo dia 17.

Com os comentários de Obama, o dólar bateu a máxima, de R$ 2,210, mas o movimento continuou limitado. "A situação dos EUA inibe, tira fluxo, tira movimento do mercado. Há uma expectativa muito grande com o que vai acontecer", comentou Sidney Nehme, economista da NGO Corretora. "Essa questão dos EUA não deve gerar um default, mas a solução deve ser arrastada", afirmou.

Perto das 16h30 (horário de Brasília), conforme a clearing de câmbio da BM&FBovespa, o dólar à vista registrava giro de US$ 1,424 bilhão. No mercado futuro, o giro da moeda para novembro estava próximo de US$ 10 bilhões. A moeda para novembro subia 0,05%, para R$ 2,2190.

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São Paulo - As preocupações com a situação fiscal dos Estados Unidos seguiram influenciando os mercados globais, especialmente o segmento de moedas.

Com investidores à espera de uma definição, o dólar oscilou pouco ante o real, em um ambiente de liquidez reduzida. Da mínima para a máxima nesta terça-feira, 08, a divisa norte-americana variou apenas +0,50%. No fim dos negócios, terminou cotada a R$ 2,206, com leve baixa de 0,05%.

O dólar registrou a mínima de R$ 2,199 (-0,36%) na abertura e por volta das 10 horas. Aos poucos, recuperando alguma força. À tarde, em meio à entrevista do presidente dos EUA, Barack Obama, sobre o impasse fiscal no país, o dólar alcançou a máxima de R$ 2,210 (+0,14%). Os movimentos, no entanto, foram pontuais.

"O mercado está bem fraco e o fluxo está devagar. Na verdade, o mercado está apreensivo com a questão do Orçamento dos EUA, o que faz o dólar trabalhar mais de lado", comentou um profissional da mesa de câmbio de um banco.

Segundo ele, o que faz o dólar mostrar um viés maior de baixa em alguns momentos é a injeção diária de recursos feita pelo Banco Central. Mais cedo, o BC negociou um lote integral de contratos de swap (US$ 497,7 milhões), numa operação equivalente à venda de dólares no mercado futuro.

Depois do leilão, o dólar voltou a oscilar abaixo de R$ 2,19. "Deu para perceber um suporte nos R$ 2,20, com o mercado defendendo aquele nível. A moeda pode ir para baixo disso, mas não cai muito não", acrescentou o operador.

Obama declarou estar disposto a conversar com os republicanos sobre as dificuldades fiscais no país, mas alertou que as negociações não devem ser acompanhadas de ameaças de paralisação e calote (default). Segundo Obama, desde março foram negociadas questões orçamentárias com os republicanos em mais de 20 vezes. O presidente dos EUA lembrou ainda que, caso o Congresso não eleve o teto da dívida, o governo pode não pagar seus compromissos pela primeira vez em 245 anos. A previsão é que o teto da dívida do governo dos EUA seja atingido no próximo dia 17.

Com os comentários de Obama, o dólar bateu a máxima, de R$ 2,210, mas o movimento continuou limitado. "A situação dos EUA inibe, tira fluxo, tira movimento do mercado. Há uma expectativa muito grande com o que vai acontecer", comentou Sidney Nehme, economista da NGO Corretora. "Essa questão dos EUA não deve gerar um default, mas a solução deve ser arrastada", afirmou.

Perto das 16h30 (horário de Brasília), conforme a clearing de câmbio da BM&FBovespa, o dólar à vista registrava giro de US$ 1,424 bilhão. No mercado futuro, o giro da moeda para novembro estava próximo de US$ 10 bilhões. A moeda para novembro subia 0,05%, para R$ 2,2190.

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