Dólar encerra em leve alta e retoma patamar de R$ 2,20
Para operadores, não há fundamentos que justifiquem o dólar abaixo desse patamar, já que o nível chama compradores
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 17h37.
São Paulo - O dólar à vista no balcão encerrou a sessão em alta de 0,14%, a R$ 2,201, numa esperada trajetória de recuperação após a perda de 1,12% no pregão anterior. Com fluxo mais fraco na segunda parte dos negócios desta quinta-feira, 03, a divisa renovou mínimas, chegando a valer R$ 2,199, em leve alta de 0,05%, mas logo voltou ao patamar de R$ 2,20.
Para operadores, não há fundamentos que justifiquem o dólar abaixo desse patamar, já que o nível chama compradores. "O dólar pode até romper os R$ 2,20, mas vemos esse patamar como um piso. Para o mercado, é um ponto de compra, já que ele não acredita que o dólar continuará se desvalorizando", avalia o superintendente de câmbio da corretora Correparti, Ricardo Gomes da Silva.
A divisa dos EUA alcançou a máxima de R$ 2,213 na hora do almoço, com avanço de 0,68%. "As quedas dos últimos dias, desde a formação da Ptax de setembro, no final do mês, acabou fazendo nossa moeda (real) apreciar mais do que as outras. Hoje era esperado que o mercado (dólar) trabalhasse em leve alta, em ajuste", observou o operador de câmbio de uma instituição financeira.
Os operadores também relataram um fluxo negativo mais forte da moeda estrangeira, o que se traduziu em uma pressão mais compradora. Segundo eles, com o dólar de volta à casa dos R$ 2,20, os importadores veem uma oportunidade de adquirir a moeda a um nível mais barato, tendo em vista que a tendência tem sido de um dólar mais fortalecido nos últimos meses.
No exterior, às 17h (horário de Brasília), o euro era negociado a US$ 1,3622, ante US$ 1,3578 do fim da tarde da véspera, no maior nível em oito meses. Em relação às moedas ligadas a commodities, o dólar traçava direções mistas. A moeda norte-americana subia em relação ao dólar neozelandês (+0,21%), mas recuava ante o dólar australiano (-0,14%) e o canadense (-0,05%).
Por outro lado, o dólar pronto na BM&F teve queda de 1,08%, a R$ 2,2050, com apenas seis negócios registrados. No mercado futuro, o dólar para novembro era cotado a R$ 2,2190, em alta de 0,50%.
Seguindo o cronograma de atuações programadas, o Banco Central vendeu nesta manhã os 10 mil contratos de swap cambial com vencimento em 3 de fevereiro de 2014, que colocou mais uma vez à disposição do mercado, totalizando US$ 498,3 milhões.
São Paulo - O dólar à vista no balcão encerrou a sessão em alta de 0,14%, a R$ 2,201, numa esperada trajetória de recuperação após a perda de 1,12% no pregão anterior. Com fluxo mais fraco na segunda parte dos negócios desta quinta-feira, 03, a divisa renovou mínimas, chegando a valer R$ 2,199, em leve alta de 0,05%, mas logo voltou ao patamar de R$ 2,20.
Para operadores, não há fundamentos que justifiquem o dólar abaixo desse patamar, já que o nível chama compradores. "O dólar pode até romper os R$ 2,20, mas vemos esse patamar como um piso. Para o mercado, é um ponto de compra, já que ele não acredita que o dólar continuará se desvalorizando", avalia o superintendente de câmbio da corretora Correparti, Ricardo Gomes da Silva.
A divisa dos EUA alcançou a máxima de R$ 2,213 na hora do almoço, com avanço de 0,68%. "As quedas dos últimos dias, desde a formação da Ptax de setembro, no final do mês, acabou fazendo nossa moeda (real) apreciar mais do que as outras. Hoje era esperado que o mercado (dólar) trabalhasse em leve alta, em ajuste", observou o operador de câmbio de uma instituição financeira.
Os operadores também relataram um fluxo negativo mais forte da moeda estrangeira, o que se traduziu em uma pressão mais compradora. Segundo eles, com o dólar de volta à casa dos R$ 2,20, os importadores veem uma oportunidade de adquirir a moeda a um nível mais barato, tendo em vista que a tendência tem sido de um dólar mais fortalecido nos últimos meses.
No exterior, às 17h (horário de Brasília), o euro era negociado a US$ 1,3622, ante US$ 1,3578 do fim da tarde da véspera, no maior nível em oito meses. Em relação às moedas ligadas a commodities, o dólar traçava direções mistas. A moeda norte-americana subia em relação ao dólar neozelandês (+0,21%), mas recuava ante o dólar australiano (-0,14%) e o canadense (-0,05%).
Por outro lado, o dólar pronto na BM&F teve queda de 1,08%, a R$ 2,2050, com apenas seis negócios registrados. No mercado futuro, o dólar para novembro era cotado a R$ 2,2190, em alta de 0,50%.
Seguindo o cronograma de atuações programadas, o Banco Central vendeu nesta manhã os 10 mil contratos de swap cambial com vencimento em 3 de fevereiro de 2014, que colocou mais uma vez à disposição do mercado, totalizando US$ 498,3 milhões.